Angelina Jolie está preocupada com desertores norte-coreanos
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Chung Sung-Jun/Getty Images
A atriz Angelina Jolie em coletiva de imprensa de "Salt" em Seul, na Coréia do Sul (29/7/2010)
Seul, 28 jul (EFE).- A atriz Angelina Jolie expressou hoje em Seul seu apoio e preocupação com os cidadãos da Coreia do Norte acossados em seu país por terem tentado, sem sucesso, fugir do regime comunista.
Jolie, que desde 2001 é embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), está na capital sul-coreana para promover seu filme "Salt", na qual dá vida a uma agente da CIA acusada de trabalhar para os russos.
A atriz falou sobre a questão dos desertores norte-coreanos que são repatriados à força hoje com representantes da Acnur em Seul, segundo informou a agência local "Yonhap".
Eles "falaram muito sobre a preocupação com relação às pessoas que são perseguidas quando devolvidas à Coreia do Norte", indicou Jolie, de 35 anos, que expressou sua "solidariedade" com os coreanos e aplaudiu a assistência da Coreia do Sul aos cidadãos que fogem do Norte.
"Há muitas notícias sobre a tensão entre o Norte e o Sul, mas não muitas sobre o cuidado e a atenção que seguem dando a Coreia do Norte", disse a protagonista de "Salt" em referência à assistência de Seul aos cidadãos norte-coreanos.
Acredita-se que milhares de cidadãos norte-coreanos que desertaram do regime comunista se escondem na China após fugir de seu país e a partir dali tratam de chegar a Coreia do Sul, que reconhece como refugiados, algo que não faz Pequim.
Desde o fim da guerra entre as duas Coreias entre 1950 e 1953, calcula-se que se instalaram na Coreia do Sul cerca de 20 mil norte-coreanos.
Angelina Jolie chegou a Seul ontem à noite procedente de Tóquio, acompanhada de seus quatro filhos maiores: Maddox, adotado no Camboja; o etíope Zahara, o vietnamita Pax e a maior de seus três filhos biológicos, Shiloh.
O filme "Salt", dirigido por Phillip Noyce, estreará nas telas sul-coreanas amanhã.