Preso suposto chantagista da filha de Gérard Depardieu

  • Ian Gavan/Getty Images

    A atriz Julie Depardieu no enterro do irmão Guillaume Depardieu em Paris (17/10/2008) e o ator Gerard Depardieu no Festival de Cannes (20/5/2010)

    A atriz Julie Depardieu no enterro do irmão Guillaume Depardieu em Paris (17/10/2008) e o ator Gerard Depardieu no Festival de Cannes (20/5/2010)

Paris, 9 fev.- A Polícia francesa prendeu um homem por ter tentado supostamente chantagear a atriz Julie Depardieu, filha do também ator Gérard Depardieu, com um vídeo em que ambos aparecem mantendo relações sexuais pelo qual pedia 130 mil euros, informou nesta quarta-feira o jornal "Le Parisien".

O suposto chantagista, de 34 anos, gravou o encontro sexual entre os dois em seu apartamento na noite de 14 de agosto após uma festa em Paris e tentou extorquir a atriz, ameaçando enviar o vídeo à imprensa se não recebesse o dinheiro.

"Na manhã seguinte, ela não se lembrava do que tinha acontecido na véspera e o homem tinha desaparecido", assinalou o jornal uma fonte próxima ao caso.

O homem, de nacionalidade haitiana e acusado de "tentativa de chantagem", enviou um CD à atriz em setembro passado para provar que possuía o vídeo.

"O documento é de qualidade ruim mas a atriz está gravada em uma má posição", explicou uma fonte ao "Le Parisien", que indicou que durante 15 dias Julie recebeu ligações para realizar a troca.

A atriz, intérprete de filmes como "Casamento a Três", de Jacques Doillon e "Contratadas Para Matar", de Jean-Paul Salomé, contatou seu advogado e a Polícia iniciou uma investigação.

O chantagista terminou ligando para Julie e dizendo para ela esquecer o assunto porque "havia muitos policiais", o que não impediu que a Polícia o localizasse a partir dos números utilizados para a tentativa de extorsão.

A operação terminou com a detenção do sujeito na segunda-feira passada em seu domicílio, nos arredores de Paris, e sua acusação nesta terça-feira em Versalhes.

Os agentes se expropriaram do computador no qual estava o vídeo e dos cartões telefônicos usados para a chantagem.

O acusado, que se encontra em liberdade condicional, negou os fatos e acusou outra pessoa.

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