Albert II e Charlene se casam em cerimônia religiosa
Mônaco, 2 jul (EFE).- O príncipe Albert II de Mônaco e Charlene Wittstock, um dia após o casamento civil, voltaram neste sábado a dizer o "sim", desta vez em cerimônia religiosa realizada no pátio de honra do Palácio do Principado.
Este segundo casamento é ministrado pelo arcebispo de Mônaco, Bernard Barsi, que convidou o casal a se dar as mãos e a intercambiar de novo seu consentimento.
O casal prometeu manter-se fiel "na alegria e na tristeza, na saúde e na doença", para amar-se todos os dias de sua vida, e depois de o arcebispo expressar seu desejo de "o que Deus uniu, o homem não deve separar", trocaram as alianças.
Séria durante o início do casamento, pôde-se ver a partir desse momento a ex-nadadora um pouco mais relaxada, especialmente quando a soprano sul-africana Pumeza Matshikiza cantou em sua homenagem.
Chegou ao pátio de honra com um vestido do costureiro italiano Giorgio Armani, diante do olhar atento dos cerca de 3,5 mil monegascos reunidos na Praça do Palácio, e dos outros 800 convidados testemunhas diretas da celebração.
A sul-africana, de 33 anos, 20 a menos que o príncipe, se apresentou do braço de seu pai, Michael Kenneth Wittstock, com quem percorreu o tapete vermelho e branco - as cores da bandeira de Mônaco -, que quando acabar o casamento será leiloado para destinar o dinheiro arrecadado a causas humanitárias.
Esta segunda cerimônia, celebrada em francês, está prevista para terminar antes das 13h30 (horário de Brasília).
A música corre a cargo da Orquestra Filarmônica e do Coro da Ópera de Monte-Carlo, com a participação, além da sul-africana Pumeza Matshikiza, do tenor peruano Juan Diego Flórez, do italiano Andrea Bocelli e da soprano americana Renée Fleming.
O pátio de honra se transformou excepcionalmente em uma igreja "ao ar livre", com mobília da capela do Palácio e cadeiras dispostas em semicírculo em frente à imponente escadaria de mármore de Carrara.
Ao término da cerimônia religiosa, o casal fará o percurso nupcial em um automóvel conversível até a Igreja de Santa Devota, patrona de Mônaco, na qual a princesa, da mesma forma que fez a falecida Grace Kelly após seu casamento com Rainier III em 1956, depositará seu buquê.