Filho do guitarrista do Pink Floyd passa 23 horas por dia em sua cela

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    Charlie Gilmour, filho do músico David Gilmour, em frente ao tribunal de Kingston Crown, em Londres (15/07/2011)

    Charlie Gilmour, filho do músico David Gilmour, em frente ao tribunal de Kingston Crown, em Londres (15/07/2011)

Londres, 2 ago (EFE).- Charlie Gilmour, filho do guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, passa 23 horas por dia recluso em sua cela na prisão londrina de Wandsworth, onde ingressou em julho após ser condenado por atos de vandalismo durante um protesto estudantil.

O fato foi revelado via Twitter pela mãe do jovem, a escritora britânica Polly Samson, que revelou também que um detento ofereceu ao seu filho aulas para roubar carteiras.
 
"Um ladrão se ofereceu para ser seu tutor, mas há escassez de bolsos nos uniformes da prisão", escreveu Polly, acrescentando que Charlie lida bem com seu encarceramento "apesar de estar fechado 23 horas por dia".
 
Charlie Gilmour, de 21 anos e filho adotivo de David Gilmour, foi condenado no dia 15 de julho a 16 meses de prisão por vandalismo durante um protesto estudantil em Londres no final do ano passado.
 
O jovem, cujo pai biológico é o escritor Heathcote Williams, participou de uma manifestação contra o aumento das matrículas universitárias e foi flagrado pendurado em uma bandeira britânica de um memorial de guerra.
 
Charlie, que estuda na universidade inglesa de Cambridge, foi condenado por sua atitude ofensiva após ter sido comprovado que, antes do protesto, havia consumido álcool e LSD.
 
Durante o julgamento, a defesa argumentou que Charlie Gilmour, que obteve boas notas durante sua carreira estudantil, se refugiou nas drogas e a bebida após ser rejeitado por seu progenitor biológico.
 
Desde seu encarceramento, Polly Samson foi informando a situação do filho pelo Twitter, onde afirmou que a geração de seu filho está "alienada".
 
Sobre a condenação, a mãe opinou que "é uma perda de tempo e de nossos impostos", e disse estar "muito orgulhosa" de seu filho.
 
Em outra ocasião, Polly aconselhou os manifestantes a usarem capuzes durante as manifestações, uma vez que "não é justo que apenas uma das partes tenha proteção", em alusão à Polícia.

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