Londres, 18 nov (EFE).- Pouco mais de um mês após o nascimento de sua primeira filha, fruto de uma relação com a atriz chinesa Tinglan Hong, o ator Hugh Grant precisou recorrer à Justiça para impedir o assédio dos paparazzi, que foram proibidos de seguir o casal, informou nesta sexta-feira (18) um juiz do Tribunal Superior de Londres.

"Tinglan Hong afirma que desde o nascimento do bebê sua vida ficou insuportável e não pode sair de casa. Há fotógrafos constantemente nos arredores de sua residência", indicou o juiz Michael Tugendhat nesta sexta-feira.

Tugendhat lembrou que na capa do jornal "The News of the World" do dia 8 de abril foi publicado um texto intitulado: "A menina secreta de Hugh". "Tinglan não tinha nem ideia de quem a seguia e de quem estava realizando essas fotos sem seu consentimento".

A atriz chinesa também revelou ao juiz que entre os fotógrafos que a seguiam havia "um homem alto, de aproximadamente 30 anos", em um carro preto, que, segundo ela, a fez bater seu carro após uma perseguição.

Tinglan também lamentou que nas últimas semanas mais de dez fotógrafos estivessem acampados ao lado de sua casa, onde permaneciam durante a noite, mesmo com chuva, só para tentar conseguir uma imagem.

No inicio do mês, um porta-voz do ator britânico confirmou que Grant tinha se tornado pai pela primeira vez, de uma menina, ressaltando que o ator estava "encantado".

Conhecido por seus papéis em comédias românticas e por nunca ter se casado, Hugh Grant "não poderia estar mais feliz" e "comprometido" com sua paternidade, informou seu porta-voz. EFE.