Michael Jackson achava que tentariam assassiná-lo no palco, diz guarda-costa

Da Redação

Michael Jackson estava convencido de que tentariam matá-lo em sua volta aos palcos e considerava usar roupa à prova de balas nos shows, diz o guarda-costas do cantor na época de sua morte, Matt Fiddes, em entrevista à "The People". As informações foram divulgadas no site NME.

Fiddes conta que o cantor usou colete à prova de balas quando foi acusado de molestar um menor de idade em 2005. "Michael me dizia: 'Tenho medo de não conseguir fazer esses shows, ou de ser assassinado no palco. Por favor, faça com que minhas crianças estejam bem'", diz.

"Ele estava se sentindo muito mal, e me contou que usou colete por quatro meses, quando foi julgado. Michael dizia que tinha que vestir um nos shows, e estava preocupado com isso".

Michael tinha tanta certeza de que sofreria um atentado durante a entrevista coletiva da turnê "This is It", que teve que tomar meia garrafa de uísque para se acalmar e conseguir falar com a imprensa, diz o guarda-costas. "Ele colocou na cabeça que alguém ia atirar nele, então bebeu muito uísque, praticamente meia garrafa, para se acalmar. Era a primeira aparição pública depois de muito tempo e ele achava que seria assassinado por conta das acusações que sofreu".

O julgamento do médico Conrad Murray, acusado de matar involuntariamente o cantor, continua nesta segunda-feira (3). Richelle Cooper, a primeira médica que atendeu Michael no Hospital UCLA, continua seu depoimento hoje. Deve ser ouvida também Sade Anding, a mulher que estava falando com o Dr. Murray no momento em que ele percebeu que o cantor não estava bem.

Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009 de uma intoxicação de remédios, principalmente de Propofol. A promotoria acusa o médico do cantor de homicídio involuntário. A defesa de Murray, no entanto, diz que Jackson tomou remédios por conta própria enquanto o Murray estava fora do quarto. Um júri com 12 integrantes irá decidir se médico é inocente ou culpado da acusação de homicídio involuntário. O julgamento, que foi iniciado em 27 de setembro, deve durar cinco semanas.

UOL Cursos Online

Todos os cursos