Última testemunha do julgamento de Conrad Murray continua a ser ouvida nesta segunda-feira

Da Redação

  • Reuters

    Steven Shafer dá testemunho em julgamento de Conrad Murray (13/10/2011)

    Steven Shafer dá testemunho em julgamento de Conrad Murray (13/10/2011)

Última testemunha a ser ouvida no julgamento de Conrad Murray - médico acusado de ter causado a morte de Michael Jackson -, o Dr. Steven Shafer começou a depor nesta quinta-feira (13) e, devido a conflitos de agenda, deve terminar seu depoimento nesta segunda-feira (17).

Hoje, Shafer, anestesiologista e especialista em Propofol, começou a falar sobre sua experiência com o anestésico. Ele é professor da área de anestesiologia das universidades de Columbia, Stanford e Califórnia e tem 90 textos sobre a medicação.

Ele acompanhou estudos feitos pelo FDA (departamento que controla alimentos e medicações nos EUA) para determinar a quantidade de Propofol segura a ser dada para as pessoas e fez um programa que analisa o que pode ocorrer com quem toma o anestésico.

Hoje também foi ouvido o Dr. Nader Kamangar, especialista em doenças do sono. Baseando-se nos relatórios médicos sobre o cantor, ele diz que Michael estava recebendo um tratamento inapropriado, não tinha monitoramento correto em casa e o "coquetel de remédios" causaram um "desastre". Ele explicou ainda que, apesar de a quantia de Propofol que havia sido ministrada não ser muito alta, a reação que o paciente pode ter depende de seu estado de saúde.

O fim dos testemunhos revelará aos advogados de defesa como eles vão juntar as evidências apresentadas por mais de 30 testemunhas até o momento. O argumento da defesa mudou nesta quarta-feira (12), quando o advogado do doutor Conrad Murray relevou que estava abandonando a teoria de que Michael Jackson teria tomado uma dose letal de Propofol.

Os advogados de Murray podem tentar afirmar que Jackson deu a si mesmo a dose fatal das drogas, mas um par de especialistas disse ao júri que, mesmo que isso tivesse acontecido, não mudaria o fato de que Murray desviou-se das normas médicas.

Os advogados dO fim dos testemunhos revelará aos advogados de defesa como eles vão juntar as evidências apresentadas por mais de 30 testemunhas até o momento. O argumento da defesa mudou nesta quarta-feira (12), quando o advogado do doutor Conrad Murray relevou que estava abandonando a teoria de que Michael Jackson teria tomado uma dose letal de Propofol.

Os advogados de Murray podem tentar afirmar que Jackson deu a si mesmo a dose fatal das drogas, mas um par de especialistas disse ao júri que, mesmo que isso tivesse acontecido, não mudaria o fato de que Murray desviou-se das normas médicas.

A defesa provavelmente chamará diversas testemunhas, dentre elas outro anestesiologista, o Dr. Paul White, para tentar contra-atacar os especialistas da promotoria. White sentou-se no tribunal na quarta-feira (12), ocasionalmente conversando com Flanagan e os demais advogados de defesa de Murray.

O cardiologista pode passar até quatro anos na cadeira e perder sua licença médica se for condenado.e defesa provavelmente chamarão diversas testemunhas, dentre elas outro anestesiologista, o Dr. Paul White, para tentar contra-atacar os especialistas da promotoria. White sentou-se no tribunal na quarta-feira (12), ocasionalmente conversando com Flanagan e os demais advogados de defesa de Murray.

O cardiologista pode passar até quatro anos na cadeira e perder sua licença médica se for condenado.

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