"Cobrir celebridades é como andar de bicicleta. No começo você cai, mas depois pega a prática", diz Joyce Pascowicth

Da Redação

  • Cadu Ramos /UOL

    Joyce Pascowitch é entrevistada no Bate-Papo UOL (26/10/2011)

    Joyce Pascowitch é entrevistada no Bate-Papo UOL (26/10/2011)

A jornalista Joyce Pascowitch esteve no Bate-Papo UOL nesta quarta-feira (26) para falar sobre os cinco anos da revista que leva seu nome. Na entrevista, ela, que foi colunista do caderno "Ilustrada" da "Folha de S. Paulo" por 14 anos, falou sobre a experiência de lidar com celebridades diariamente e também analisou a atual cobertura que os veículos especializados fazem sobre a vida dos famosos.

"O limite na cobertura das celebridades sempre é o bom senso. É uma linha muito fininha. Eu não acordo de manhã pensando o que pode ser notícia. Cobrir celebridades é como andar de bicicleta. No começo você cai, mas depois pega a prática".

Questionada sobre possíveis exageros da imprensa em coberturas recentes como a publicação de uma foto do corpo de Michael Jackson pelo site americano "TMZ", Joyce defendeu a decisão do veículo de expor as imagens. "O corpo do Michael Jackson é uma informação jornalística, o do Gaddafi não precisava ser mostrado, mas todo mundo acompanhou a vida do Michael, por que não acompanhar a morte? Tudo depende da maneira como a notícia é tratada".

Outro exemplo analisado pela jornalista foi a recente morte do pai de Reynaldo Gianecchini, que recebeu destaque da imprensa pelo fato do ator estar se tratando de um câncer, mesma doença que levou à morte de seu pai. "Se a morte do pai dele acontecesse em outro momento acho que não era preciso cobrir, mas toda essa situação que ele está vivendo faz com que esse assunto se torne jornalístico, não acho que isso seja invasão de privacidade".

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