Testemunha de defesa cai em contradição durante julgamento do médico de Michael Jackson

Da Redação

Robert Waldman, especialista em viciados em drogas e uma das testemunhas de defesa de Conrad Murray, caiu em contradição em seu depoimento, que está ocorrendo nesta quinta-feira (27). Murray é o médico que está sendo julgado pela morte de Michael Jackson.

Ao ver diversas receitas de Demerol, medicamento para tratar dor, com o nome "Omar Arnold" --nome utilizado em receitas de remédios para Michael Jackson-- Robert Waldman comentou que, possivelmente, o Michael Jackson estaria viciado na medicação. "Baseado em minha experiência, nos sintomas que ele apresentou e no aumento das doses apresentado, ele possivelmente estava viciado."

No entanto, ao ser perguntado pelo promotor de acusação David Walgren se, somente pelas receitas apresentadas era possível afirmar que Michael era viciado, sua resposta mudou. "Provavelmente, não. Poderia diagnosticá-lo como fisicamente dependente, mas precisaria de mais evidências para provar isso", disse.

Os advogados de defesa de Conrad Murray estão tentando provar que o cantor era viciado em Demerol. Uma vez que um dos efeitos colaterais do remédio é a insônia, o possível vício do cantor poderia torná-lo responsável por sua morte.

Para provar o vício de Michael, a defesa convocou dois médicos para testemunharem no caso: Robert Waldman e o especialista em Propofol Paul White. Os dois são as últimas testemunhas da defesa esperadas para depor no julgamento.

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