Médico acusado da morte de Michael Jackson não terá que pagar indenização à família do cantor

Do UOL, em São Paulo

  • AP

    Foto da ficha policial de Conrad Murray é divulgada (29/11/11)

    Foto da ficha policial de Conrad Murray é divulgada (29/11/11)

O médico Conrad Murray, condenado pela morte do cantor Michael Jackson, não terá mais que pagar indenização à família do cantor. Em audiência realizada nesta quarta-feira (19), o pedido de pagamento foi retirado após uma conferência realizada com os pais de Michael e advogados. A decisão foi tomada alguns dias antes de outra audiência, marcada para determinar a quantia exata que o cardiologista teria que desembolsar.

O procurador distrital David Walgren disse ao juiz encarregado do caso que ele estava retirando o pedido de restituição depois de falar com a mãe de Jackson, Katherine, e o advogado de seu pai, Joseph.

Conrad continua em prisão depois de ter sido condenado a quatro anos em novembro por homicídio culposo, apesar de que irá ficar apenas dois anos na cadeia devido a superlotação das penitenciárias da Califórnia.

A declaração de bens de Michael Jackson revelou que, se tivesse feito a turnê "This Is It", teria ganhado aproximadamente US$ 100 milhões. Além deste valor, Murray teria que arcar com as despesas do funeral, avaliado em quase US$ 2 milhões. O advogado do médico afirmou que ele não tinha nada nem próximo à quantia anunciada, declarando-o, inclusive, como indigente.

Apesar de o juiz Michael Pastor ter decidido que a família estava renunciando o direito à restituição de forma permanente, existem dois casos separados pendentes em um tribunal de Los Angeles que pedem indenização por causa da morte do "Rei do Pop". O pai de Michael, Joseh Jackson, está processando Conrad por negligência, além de processar a empresa AEG Live, que estava promovendo a volta do cantor aos palcos, por ter falhado em supervisionar o médico.

(Com informações da Associated Press)

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