Site inglês que hospedava fotos de Dieckmann concorda em apagar conteúdo, diz advogado
Do UOL, em São Paulo*O advogado de Carolina Dieckmann, Antonio Carlos Almeida Castro, informou ao UOL na manhã desta segunda-feira (7), que os sites ingleses que hospedavam as fotos íntimas da atriz concordaram em retirar o conteúdo do ar. Uma das páginas é a que iniciou a propagação, em Londres. O advogado também negocia a supressão dos links nos sites de busca, como Google e Yahoo, e afirma que o Google pretende acatar o pedido.
Na manhã desta segunda, a atriz prestará depoimento e entregará seu computador para perícia na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, no Rio de Janeiro. O caso será registrado nas áreas cível e criminal. De acordo com o advogado, a atriz pedirá na justiça reparação por danos a sua imagem, assim que o culpado for identificado. Além disso, Castro pedirá uma liminar para impedir a publicação das fotos sob pena de multa diária. Na área criminal, o caso será enquadrado como furto e tentativa de extorsão, já que não há na legislação brasileira a tipificação de crimes virtuais.
Apesar de afirmar que não existem suspeitas sobre o vazamento das imagens, Castro confirmou que o computador da atriz passou por manutenção há pouco tempo e que o conteúdo pode ter sido copiado. Carolina Dieckmann vinha sendo chantageada há cerca de um mês, por e-mail. As mensagens cobravam da atriz o valor de R$ 10 mil para que as imagens não fossem divulgadas. "Ela não cedeu em momento algum. Agiu com muita dignidade neste caso que pode ser emblemático. Chantagem é algo que nunca tem fim", afirmou o advogado.
"Está sendo aberto um inquérito para descobrir o criminoso, que pode ser julgado por leis civis e criminais. Isso inclui furto, dano moral, injúria, difamação", explica. "A Carolina tem um filho adolescente, nunca aceitou posar nua, essas fotos eram pessoais", relata Castro.
Conhecido como Kakay, o advogado escolhido pela atriz é famoso por assumir casos políticos polêmicos, como o de Demóstenes Torres, e também por representar presidentes, governadores, parlamentares e ministros em Brasília. No Rio, um departamento policial especializado em crimes virtuais, a DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) está a frente da investigação sob supervisão do delegado Gilson Perdigao.
(Com informações da Agência Estado)