"Estou realizada como atriz", diz Letícia Birkheuer em estreia teatral

Renato Damião

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Anderson Borde/AgNews

    Letícia Birkheuer e Giuliano Candiago na estreia para convidados do espetáculo "Até o Sol Nascer", de Lucianno Maza no Teatro Solar Botafogo, Rio de Janeiro

    Letícia Birkheuer e Giuliano Candiago na estreia para convidados do espetáculo "Até o Sol Nascer", de Lucianno Maza no Teatro Solar Botafogo, Rio de Janeiro

Letícia Birkheuer fez sua estreia no teatro na noite desta quinta-feira (7) com a peça "Até o Sol Nascer", em cartaz no Rio de Janeiro. No espetáculo, a atriz interpreta uma modelo em crise que contrata um garoto de programa, papel de Giuliano Candiago, para passar a noite com ela.

Ao longo dos 60 minutos de espetáculo, Letícia alterna drama, humor e chega a exibir os seios em uma das cenas de sexo. "Estou me sentindo mais realizada como atriz agora que estreei no teatro", contou Letícia, que atendeu a imprensa no camarim ao final da apresentação.

Ela contou que recebeu o convite de Giuliano (que também assina a produção da peça) por meio de uma rede social e logo após o primeiro encontro ficou sabendo que o papel seria seu. "Duas semanas depois descobri que estava grávida, ele me esperou e foi o tempo necessário para levantar a peça", explicou ela.

Sobre as dificuldades de subir ao palco, Letícia revelou que os ensaios de quase oito horas foram cansativos."Chegava em casa e era o tempo de ficar com o filho e depois descansar. O Alexandre [seu marido] às vezes perguntava se eu estava deprimida, mas era cansaço mesmo", disse ela. Sobre a proximidade com a personagem - Letícia também foi modelo de sucesso - ela descartou que tenha sido um facilitador. "Não vivi os dramas da personagem, parei minha carreira para ser atriz e estrear em uma novela das oito", comparou ela.

Quando indagada se ainda sente preconceito por ter sido modelo antes de se tornar atriz, Letícia disse que "sempre é preciso provar que é boa". "Acho que isso não acaba nunca, você sempre está provando que é boa, mesmo que você tenha 50, 60 anos de carreira".

++++

O empresário Alexandre Furmanovich, marido de Letícia Birkheuer, foi só elogios à mulher. "Acho a Letícia uma ótima atriz e apóio ela em tudo". Sobre a cena na qual a atriz exibe os seios, ele garantiu não sentir ciúmes. "Faz parte do trabalho dela".

Alexandre contou que após a temporada de dois meses no Rio, ele e Letícia planejam viajar para a Grécia e sul da Turquia. "Vamos ter nossa tão esperada lua de mel", garantiu.

Antonia Fontenelle, uma das famosas que prestigiaram a pré-estreia de "Até o Sol Nascer", disse que foi ela quem incentivou Letícia a embarcar no teatro. "Dei muita força para ela subir no palco. Atriz não deve ficar esperando convite de diretor, temos que ir lá e fazer nosso trabalho. Não interessa se é para 10 ou 100 pessoas", opinou a atriz que tem se dedicado ao Centro de Acolhimento Marcos Paulo, recém-inaugurado no Rio.

"Agora estamos incentivando os amigos para a campanha de Páscoa, cada um adota dez crianças e doa os ovos de chocolate", contou ela. Sobre o processo envolvendo o testamento no marido, Antonia preferiu não comentar e garantiu que "Sequestrados", o próximo filme que Marcos dirigiria, vai estrear no primeiro semestre de 2015.

++++

E José Bonifácio Sobrinho, o Boni, ainda está pensando se aceita ou não o convite de escola de samba carioca Beija-Flor de Nilópolis para ser enredo do carnaval de 2014. "Disse ao Anísio [presidente da agremiação] que eu não dou samba. Sou um cara low profile, gosto de me divertir, mas não gosto de aparecer", afirmou.

++++

Ísis de Oliveira, irmã de Luma de Oliveira, não descarta voltar a atuar. Há anos afastada da televisão, ela contou que aceitaria fazer uma novela, caso o papel fosse "bacana". Ísis disse também que continua sendo reconhecida, mas que não sente saudade da fama. "Adoro estar em casa, com a minha família", garantiu ela.

++++

A transformista Jane Di Castro fez questão de mostrar sua indignação sobre a nomeação do pastor Marco Feliciano a presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. "Como uma pessoa homofóbica e racista pode falar de direitos humanos?", se indagou Jane que contou ainda que os evangélicos formam grande parte do seu público. "Para mim todo homofóbico é um gay enrustido. Um pastor que faz escova no cabelo é no mínimo esquisito", alfinetou.

Veja também

UOL Cursos Online

Todos os cursos