Michael Jackson usava um implante antidrogas antes de sua morte, em 2009. A informação é do jornal britânico "The Sun".

O artista recebeu o implante em 2003, para combater o vício em substâncias tóxicas. O remédio que havia no implante, o Narcan, é prescrito para o uso de heroína e morfina e impede que o usuário possa obter prazer através das drogas, bloqueando os receptores do cérebro.

O implante foi encontrado no corpo de Jackson depois que ele morreu. A informação, porém, só veio a público com a divulgação de informações do processo que a família do cantor move contra a produtora AEG. 

Segundo os papeis do processo, a novidade veio por conta de uma declaração do anestesista David Fournier, que tratou Jackson ente os anos 1990 e 2000.

"Fournier acreditava que Jackson o enganou ao não contar a ele sobre o implante de Narcan que Jackson colocou antes de um procedimento cirúrgico no qual Fournier estava trabalhando", diziam os papeis.

Julgamento
Depois da permissão da continuidade do processo que Katherine Jackson, mãe de Michael Jackson, move contra a produtora AEG, à qual culpa pela morte do cantor, advogados e um juiz de Los Angeles selecionaram nesta semana 81 pessoas para compor o júri popular que julgará o caso no próximo mês.

A procura por outros membros continuará nesta quinta (11) e sexta-feira.  Cada selecionado passa por uma avaliação com 24 perguntas que medem o entendimento no caso.

Em fevereiro, a juíza da Corte Superior de Los Angeles, Yvette Palazuelos, emitiu uma decisão provisória de que o júri deveria decidir se a empresa foi negligente ao contratar Conrad Murray, médico culpado pela morte de Michael Jackson.

O comunicado de Palazuelos ignorou outras reivindicações que possam responsabilizar a produtora pela morte de Jackson.

A AEG havia dado o caso como encerrado, já que usou o argumento de que Murray não era seu funcionário e sim médico pessoal do cantor.