"Passo a ideia de festeira, mas sou bem careta", confessa Tatá Werneck
Marcela RibeiroDo UOL, no Rio
Quem vê o jeito expansivo de Tatá Werneck pode achar que ela adora uma festa e uma boa badalação, mas a atriz confessa que é totalmente o contrário disso. Em conversa com o UOL logo após a partida entre Brasil e Colômbia pelas quartas de final, nesta sexta-feira (4), ela revela que é bem careta e prefere meditar.
"Muita gente está encarando a Copa como Carnaval e eu não encaro nem o Carnaval como Carnaval. Então eu não participo disso. Não sou muito festeira, gosto de curtir uma festa com os amigos, mas você nunca vai me ver bêbada. Passo a ideia de que sou festeira, mas sou bem careta, sou uma senhora de 95 anos, quase não bebo e gosto de meditar", conta ela.
Sucesso em "Amor à Vida" como Valdirene, a atriz diz que sofreu muito durante o jogo entre Brasil e Chile em que as seleções chegaram aos pênaltis para decidir o resultado.
"Assisti o jogo contra o Chile em Belo Horizonte, foi desesperador, comecei chorando, ajoelhada. Com o jogo de hoje estou mais aliviada. Não entendo muito não, mas o Brasil jogou bem. Estou preocupada com a Alemanha. Se passar da semifinal ganha porque meu medo sempre foi a Alemanha".
Escalada como repórter do "Caldeirão do Huck" durante a Copa, ela se prepara para assistir ao jogo dos hermanos argentinos trabalhando. "Neste sábado vou fazer matéria na Fan Fest em Copacabana para o 'Caldeirão'. Estou adorando a experiência, adoro entrar ao vivo e entrevistar a galera na rua no improviso. É muito maneiro porque vejo as pessoas curtindo, felizes e temos que lidar com o inesperado".
E por falar nos hermanos, Tatá lembra que já fez amigos de diversas nacionalidades. "Já fiz amizade com grego, argentino, italiano. É muito maneiro ver o humor da galera. Conheci muita gente no Baixo Gávea (zona sul do Rio). Essa questão cultural, é uma das questões mais legais da Copa, temos que aproveitar para trocar informações, trocar experiências. Também obriga a o país a pensar em melhorias para a gente".