Incêndio destrói parte da casa de veraneio de Emílio Santiago
Felipe Pinheiro
Do UOL, em São Paulo
Um incêndio provocado por um curto-circuito devastou o segundo andar da casa onde Emílio Santiago, morto em 2013, costumava aproveitar para descansar nos momentos de lazer em Petrópolis, no bairro de Araras, na região Serrana do Rio de Janeiro, na manhã de segunda-feira (7). O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros, que chegou ao local após ser acionado por vizinhos.
Antônio Pires , amigo do cantor que indicou a casa para ele, esteve no local logo depois do incêndio ter sido controlado. "Os vizinhos ajudaram e os bombeiros foram muito eficientes. [O incêndio] não prejudicou a estrutura da casa, mas destruiu o segundo andar, a suíte e mais um quarto", afirmou Pires ao UOL. "Desabou uma parte do telhado. A casa tem muita madeira e por isso poderia ter prejudicado muito mais. Graças a Deus não teve maiores problemas", contou aliviado.
No momento do incêndio, não havia ninguém na propriedade. A polícia, no entanto, descarta a possibilidade de que o incidente tenha sido provocado de forma criminosa e por isso não foram abertas investigações. "A pessoa que cuida do espólio dele não estava lá, mas dois policiais me disseram que foi um curto-circuito e por isso a polícia não registrou a ocorrência", disse Pires.
Amigo de Emílio por mais de 30 anos, o artista plástico Evandro Jr., que mora em Araras, se lembra da importância que a casa de veraneio tinha para o cantor. "Ele ia sempre nessa casa, às vezes ficava uma semana por lá. Não sei se pode ser chamada de mansão, mas é uma boa casa, com três quartos, piscina e sauna. O Emílio tinha o projeto de fazer um estúdio de gravação. Ele tinha um carinho muito especial por essa casa. É um ligar lindo", compartilhou.
Emílio Santiago morreu aos 66 anos em março do ano passado, por complicação no quadro clínico de AVC (Acidente Vascular Cerebral) isquêmico - quando falta circulação de sangue no cérebro.