George Clooney rejeitou o pedido de desculpas oferecido pelo jornal britânico "Daily Mail" após ele ter criticado um artigo da publicação, que alegava que sua sogra se oporia ao casamento dele com Amal Alamuddin por motivos religiosos. O ator falou sobre a retratação em uma carta aberta publicada no jornal "USA Today" nesta sexta-feira (11).

"Nas desculpas, o editor Charles Garside alega que o artigo não era uma invenção, mas baseado em conversas com membros mais velhos da comunidade libanesa", escreveu Clooney. "O problema é que nada disso é verdade. A história original nunca cita essa fonte, mas insiste em quatro ocasiões que um 'amigo da família' falou diretamente com o 'Mail'. Um 'amigo da família' foi a fonte. Então ou eles estavam mentindo originalmente ou eles estão mentindo agora".

Em seguida, o artista mencionou um artigo do mesmo jornal, escrito em abril de 2014, que afirmava que Baria, a mãe de Amal, não é da comunidade drusa: "O 'Mail' sabia que a história em questão era falsa e publicou mesmo assim. O que a separa de todas as coisas ridículas que o 'Mail' inventa é que agora, pela própria admissão deles, pode-se provar que é uma mentira. Na verdade, uma mentira premeditada".

"Eu agradeço ao 'Mail' pelas desculpas. Não que eu algum dia as aceitaria, mas porque fazendo isso eles se expuseram como o pior tipo de tabloide. Um que inventa fatos, em detrimento de seus leitores e de todas as publicações que o reproduzem cegamente".

O texto do "Daily Mail" dizia que a sogra de Clooney seria da comunidade drusa (minoria árabe islâmica) e, por isso, se oporia ao casamento. Ela estaria contando a seus conhecidos em Beirute, no Líbano, que é contra o casamento, e fazendo piadas sobre tradições drusas que acabam com a morte da noiva. Após a publicação dele, Clooney publicou uma primeira carta aberta, desmentindo a história a acusando o jornal de "incitar a violência". O "Mail" em seguida se defendeu e fez um pedido de desculpas ao ator.