Ângela Rô Rô participou do talk show de Rafinha Bastos, "Agora É Tarde", e falou sobre como era fazer música no período da ditadura militar militar. O apresentador questionou se ela era "liberada sexualmente" nesta época, transando com todo mundo, e a cantora surpreendeu com sua resposta: "Sempre fui brocha, desde pequenininha."

"Nunca ninguém me pegou para torturar, graças a Deus. Muita gente foi para São Francisco, Nova York, Califórnia. Passei três anos em Londres, era garçonete, faxineira de hospital. Fui pra lá por curiosidade porque era a terra dos Beatles. Fiz uns sons [inspirados neles] que até hoje existem, como 'Amor, Meu Grande Amor'", disse ela.

Ela também contou que - no mesmo período - foi casada com uma inglesa, Julia, que a obrigou a fazer atividades domésticas. "Eu sou filha única, nunca fui acostumada a fazer esses serviços de casa. Um dia cheguei na Julia e perguntei onde estavam minhas roupas e ela me disse 'no mesmo cesto de roupas sujas que você deixou. A partir de hoje, se quiser roupas limpas, você lava. Se quiser comida, você cozinha'. Aí decidi voltar para o Brasil. Crianças, não usem drogas e procurem não se casarem", brincou a cantora. 

Recentemente Ângela gravou o DVD "Feliz da Vida" e, mesmo adepta do disco, ela diz que não vê problemas com a música digitalizada e acha a internet uma maravilha. 

"Eu me vejo, por exemplo, 62 kg mais gorda no Youtube, há 30 anos. Agora, na terceira idade, eu me sinto maravilhosa."