Jolie diz que iria para política se "sentisse que pode fazer a diferença"

Do UOL, em São Paulo
Kevork Djansezian/Reuters
Angelina Jolie disse que poderia seguir carreira na política

Angelina Jolie voltou a comentar sobre a possibilidade de ir para a política e disse que seguiria uma carreira na área se sentisse "que pode fazer a diferença".

Em entrevista à emissora britânica ITV na última terça-feira (25), a atriz disse que começou a pensar na carreira política por conta de seu trabalho como embaixadora da ONU. "Sempre fui para onde achava que era necessária, e quando estava trabalhando com a ONU, eu estava no campo. Eu senti que precisavam de mim no campo. Então, eu percebi que só era útil lá porque alguém tinha que ir a Washington para lutar pela causa, e eu faria isso. Eu não sei o que isso significa ou aonde isso irá me levar".

A entrevistadora Julie Etchingham então perguntou se a política era uma possibilidade para Jolie. "Se eu sentisse que poderia fazer a diferença, sim", respondeu a atriz. Em seguida, ela disse que há um problema com as lideranças do mundo inteiro.

"Nós temos um colapso geral de liderança internacional, em que temos 51 milhões de pessoas desabrigadas por conta de conflitos – mais pessoas desabrigadas do que no final da Segunda Guerra Mundial -, em que temos conflitos intermináveis, em que temos conflitos como o da Síria. Nós parecemos ser completamente incapazes de lidar com isso e ajudar a todas as pessoas que estão famintas e à beira da morte nesse momento. Acho que se você olhar claramente para o mundo, você pode dizer que nós simplesmente não estamos fazendo o suficiente", declarou a artista.

Jolie já havia falado sobre a possibilidade de ir para a política em uma entrevista para a revista "Vanity Fair". "Honestamente, eu não sei em qual papel eu seria mais útil – sei bem como ganho a vida, e isso (poderia) tornar a coisa menos possível", disse na ocasião. Indagada se consegue se ver na política, na diplomacia ou no serviço público, ela respondeu: "Estou aberta".