Em 2014, Bruna Marquezine confundiu a cabeça dos homens dentro e fora da TV
Mauricio StycerDo UOL, em São Paulo
No primeiro capítulo de "Em Família", exibido no início de fevereiro, tiozinhos como eu levaram um susto. Numa cena sem muita razão de ser, salvo acender o alerta do público, a jovem Helena, recém-saída do banho, deixa a toalha cair diante de Fernando, homem mais velho, casado com sua tia.
Helena sorri matreira, enquanto Fernando não sabe para onde olhar. "Fiquei suado agora", ele diz, constrangido, diante da jovem por instantes nua.
Começava assim, para valer, o ano em que Bruna Marquezine iria mostrar, definitivamente, que não era mais aquela adolescente simpática e bonitinha de outros tempos.
A novela, como se sabe, deixou muito a desejar. Mas Bruna viveu duas personagens que deram um nó na cabeça do público. Primeiro, como a jovem Helena, transmitiu ambiguidade, apaixonada por Laerte, mas sempre seduzindo Virgílio. Depois, como Luiza, na fase adulta, seduziu Laerte, o homem por quem sua mãe sempre foi apaixonada e que tentou assassinar seu pai.
Na "vida real", Bruna protagonizou um dos papéis mais importantes do ano, como namorada de Neymar, o principal jogador da seleção brasileira. Em tempos de Copa do Mundo no Brasil, a atriz virou uma espécie de "primeira-dama", a quem se deve cobertura em tempo integral da mídia.
O acidente que tirou Neymar da Copa e o 7 a 1 contra a Alemanha deixaram o país de luto. Bruna apareceu ao lado do craque, solidária e sofrida, como se esperava dela.
"Virou um circo", ela reclamou, depois que o Brasil soube pelo programa do Faustão que o namoro com Neymar havia sido reatado pela enésima vez.
Mas o tempo passou e parece que o namoro acabou de vez. Em novembro, finalmente, Bruna apareceu em seu primeiro ensaio sensual. Ela foi eleita pelos leitores da revista "Vip" como a mulher mais sexy do mundo. "Menina de 19 anos já é naturalmente sensual", ela disse, com toda a modéstia. Nós, os tiozinhos, aplaudimos mais uma vez.