Jennifer Hudson diz que assassinato de familiares foi "surreal"


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    A atriz e cantora Jennifer Hudson na festa pós-Oscar da Vanity Fair em West Hollywood (7/3/2010)

    A atriz e cantora Jennifer Hudson na festa pós-Oscar da Vanity Fair em West Hollywood (7/3/2010)

LOS ANGELES (Reuters) - A atriz vencedora de Oscar Jennifer Hudson desmoronou ao falar pela primeira vez em público sobre os assassinatos de sua mãe, irmão e sobrinho.

A atriz, que já concorreu no "American Idol" e ganhou o Oscar de atriz coadjuvante três anos atrás pelo papel em seu filme de estreia "Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho", disse que o triplo assassinato de 2008 foi "surreal".

"É tudo nebuloso. Foi surreal", disse ela durante um episódio da série documentário do canal VH1 "Behind the Music", exibido na segunda-feira. "Era como se eu estivesse fora de mim."

Os corpos da mãe de 57 anos de Hudson, Darnell Donerson, e do irmão Jason Hudson, de 29 anos, foram encontrados dentro da casa onde Hudson cresceu em Chicago. Seu sobrinho de 7 anos, Julian King, foi encontrado mais tarde, morto dentro de um veículo.

Todos os três foram mortos a tiros. William Balfour, marido separado da irmã de Hudson, Julia, foi acusado pelos crimes.

Hudson, hoje com 28 anos, desapareceu dos holofotes nos meses após os assassinatos, lembrando que durante duas semanas ela permaneceu em um quarto com familiares e amigos.

"Eu rezava quando acordava de manhã e rezava antes de me deitar à noite", disse.

Pouco antes dos assassinatos, Jennifer Hudson ficou noiva de David Otunga, com quem teve um filho em agosto do ano passado. Seu álbum de estreia venceu um Grammy. Ela disse que sabia que precisava retomar sua vida.

"De tantas maneiras eu me sintonizo (com minha mãe) porque ela foi uma ótima mãe", disse Jennifer, acrescentando que seu filho a "faz sentir como a pessoa mais especial do mundo. Quero lhe dar o mesmo amor e a educação que nossa mãe nos deu".

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