Grupo ligado a Madonna desiste de construir escola no Maláui


  • Mike Hutchings/Reuters

    Madonna coloca a primeira pedra em local onde será construída escola para meninas, que custará 15 milhões de dólares e será construída por sua Fundação Raising Malawi (6/4/10)

    Madonna coloca a primeira pedra em local onde será construída escola para meninas, que custará 15 milhões de dólares e será construída por sua Fundação Raising Malawi (6/4/10)

LOS ANGELES - Uma organização beneficente apoiada pela popstar Madonna desistiu de seu plano de construir uma escola para meninas de famílias pobres no Maláui, devido a problemas de administração, informou o "New York Times" na quinta-feira (24).

A organização, Raising Malawi, demitiu seu conselho de diretores e substituiu seus integrantes por um novo grupo, que inclui a própria Madonna e seu empresário, disse o jornal.

"Foi tomada uma decisão refletida de arquivar o plano de criação da Academia Raising Malawi para Meninas, conforme concebida originalmente", disse Michael Berg, co-fundador da Raising Malawi, em email enviado na quinta-feira aos membros do centro que haviam contribuído para o projeto.

Não foi possível obter declarações na própria quinta-feira de Michael Berg, que é co-diretor da organização espiritual e educacional Kabbalah Center International, em Los Angeles.

O "New York Times" disse que o esforço para erguer a escola no Maláui caiu por terra depois de terem sido gastos 3,8 milhões de dólares com o projeto e depois de seu diretor executivo renunciar ao cargo, em outubro, devido a críticas a seu estilo de gestão e aos custos que ultrapassaram o orçamento previsto.

Madonna emprestou 11 milhões de dólares de seu próprio dinheiro à organização. Ela tem visitado o Maláui com frequência e adotou duas crianças desse país.

Na quinta-feira a cantora divulgou um comunicado ao "New York Times" dizendo que ainda pretende trabalhar com a Raising Malawi.

"Há uma crise real no ensino do Maláui", disse Madonna no comunicado. "Sessenta e sete por cento das meninas não chegam à escola secundária, e isso é inaceitável."

(Reportagem de Bob Tourtellotte)

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