Vídeo de Justin Bieber quase nu poderá ser divulgado nos EUA
Um juiz determinou nesta terça-feira (4) que imagens do cantor Justin Bieber apenas parcialmente vestido no período em que foi detido pela polícia no Estado da Flórida podem ser divulgadas, mas somente depois de cortada a parte em que aparecem os genitais.
Os vídeos incluem Bieber entregando uma amostra de urina para um teste sobre ingestão de drogas depois de sua prisão em janeiro, em Miami, sob a acusação de dirigir sob o efeito de substâncias.
Advogados de Bieber, que completou 20 anos em 1 de março, argumentavam que as imagens de vídeo feitas pela polícia, nas quais ele aparece urinando, eram inadequadas e, para proteger a privacidade do cantor, não deveriam ser divulgadas.
"O tribunal constatou que existe um direito à privacidade no que concerne à exposição e divulgação (publicamente) da genitália do réu", disse o juiz William Altfield, do Condado Miami-Dade, em sua sentença por escrito.
Numa audiência do tribunal, Altfield afirmou que apesar de o público ter direito à informação plena, "Bieber não perdeu sua expectativa de dignidade".
Ele disse que embora as pessoas sob custódia policial tenham menos expectativas de privacidade, elas "não são como animais em um zoológico para serem filmadas e fotografadas à vontade pelo público ou a mídia".
O juiz observou que o que estava em jogo era o acesso do público às evidências nos casos levados aos tribunais, não o direito de livre expressão da mídia expresso na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
"Nós queremos expressar nosso agradecimento à corte por ter dedicado tanto tempo analisando esta questão... e constatado que mesmo o sr. Bieber tem direito à privacidade", disse o advogado do cantor em Miami, Roy Black.
Bieber foi indiciado por dirigir sob efeito de substâncias, resistir à prisão e usar uma carta de habilitação vencida, depois de ter sido pego participando de um racha em Miami em 23 de janeiro, segundo a polícia.