Brainpix Diana e Charles dançam em baile beneficente em hotel de Londres (1983) |
BUENOS AIRES, 31 Ago 2007 (AFP) - A princesa Diana morreu apaixonada e desprezada por seu ex-marido, o príncipe Charles, contou o estilista argentino Roberto Devorik, amigo de Lady Di, por ocasião dos 10 anos de sua morte.
"Diana viveu e morreu apaixonada pelo príncipe Charles. Diana viveu e morreu rejeitada pelo príncipe Charles", afirmou Devorik em entrevista ao Clarín.
Junto a embaixadora brasileira Lúcia Flecha de Lima e a madrinha da princesa, Lady Broker, Devorik integrava o círculo íntimo de Diana, e ele a acompanhou em seus dias mais felizes, como nos mais difíceis após o divórcio de Charles.
O estilista contou ainda que, ao morrer, Diana gostava do cardiologista paquistanês Hasnat Khan, com quem queria se casar, e que não estava grávida de Dodi Al Fayed, como se aventou.
"Se os pais de Khan tivessem aprovado a relação, Diana teria se casado com ele. Ela admirava Hasnat", assegurou.
"Falei com ela na quinta-feira antes dela morrer e ela não estava grávida. Era muito inteligente para isso, porque isso ia lhe tirar o poder. Mas seu sonho era ter uma filha", acrescentou.
Devorik também criticou a realeza britânica pela rejeição dada a Diana desde o primeiro momento. "A única coisa que fizeram nesses dez anos foi um monumento no Hyde Park de gosto duvidoso".
"Como amigo pessoal de Diana, sei que ela teria preferido que um hospital de crianças ou doentes de Aids tivesse seu nome. Isso não foi feito", lamentou.
Devorik recordou que Diana temia por sua segurança e que em inúmeras ocasiões pressentiu que ia ser morta, mas que isso não aconteceria se estivesse cercada de gente, mas o estilista disse não acreditar em teorias conspiratórias no caso da morte da amiga.