A jornalista Fátima Bernardes é capa da revista “Máxima” de julho. Em entrevista à publicação, que chega às bancas nesta sexta (1/7), a apresentadora do “Jornal Nacional”, da Globo, fala sobre o casamento com William Bonner, o trabalho ao lado do marido e a maternidade. Ela garante que, como todo casal, também briga com Bonner. “Quando percebemos que a relação deu uma esfriada, marcamos um café durante o dia, um jantar depois do jornal... Cultivamos o namoro. Mas há brigas, óbvio. O que faz a diferença é que não acumulamos mágoas, não dormimos brigados”, conta.

Fátima acredita que tentar resolver logo o que está incomodando é a melhor solução para o casamento continuar firme e forte. “Acredito que quando você tem ao lado uma pessoa pela qual você se apaixonou, que você deseja, que tem afinidade com os seus sonhos e com as suas expectativas, o melhor a fazer é cuidar para que o amor não se perca”, argumenta.

Trabalhando ao lado do marido 24 horas por dia, ela confessa ser difícil separar o trabalho do casamento ao chegar em casa. “No começo, evitávamos falar de trabalho em casa, mas hoje sabemos que isso é impossível. Quando algo importante acontece, é claro que conversamos sobre a melhor forma de dar a notícia no dia seguinte. Apesar de trabalharmos e morarmos juntos, temos pouco tempo para conversar. Os horários e as funções são bem diferentes”, diz ela, que põe os pés na redação às 14 h, enquanto William chega bem cedo, após levar os filhos à escola.

Fátima diz entender por que sua relação com Bonner desperta tanto a curiosidade do público. “Afinal, se conviver com uma pessoa sem trabalhar ao lado dela já é difícil, imagine quando além de marido, ele é seu colega de trabalho? Mas nós administramos isso muitíssimo bem”, afirma.

Para ela, o papel mais complicado que desempenha é o de mãe. “Ser mãe é uma responsabilidade enorme. Ainda mais de três! Aprendi que, quando o assunto é educação dos filhos, você não deve deixar nada para amanhã. É preciso resolver a questão na hora em que ela surge, senão você perde o fio da meada”, revela Fátima, que se considera uma mãe exigente. “Eu não cobro nota, só responsabilidade. Tirar nove ou dez não garante a felicidade ou o sucesso de ninguém. Mas quero responsabilidade em relação ao conteúdo ensinado”, completa.

Fátima diz que ela e William não são “pais amiguinhos”. “Somos parceiros. Os filhos precisam sentir que você está ali para ouvir e dar suporte, mas que não vai tolerar certas atitudes. Além disso, o exemplo é tudo. Não adianta eu exigir que eles comam alimentos saudáveis se os três não me virem comendo também. Se eu quero que eles confiem em mim e me contem tudo, eu também vou dividir a minha vida com eles. Procuro ter o mesmo comportamento que espero dos três”, declara a jornalista, referindo-se aos trigêmeos Beatriz, Laura e Vinícius, de 13 anos.