"Sei que fiz muito bem aos homens com quem vivi", diz Guilhermina Guinle a revista

D o UOL, no Rio

A atriz Guilhermina Guinle, a Beatriz de “O Astro”, da Globo, posou para um ensaio sensual na revista “Alfa” de agosto. Em entrevista à publicação, que já está nas bancas, ela faz um retrospecto dos seus relacionamentos, concluindo que o saldo foi sempre positivo. “Deus foi muito bom pra mim e colocou pessoas incríveis nas fases certas da minha vida”, diz. Sobre Murilo Benício, de quem ela se separou depois de cinco anos de relacionamento, em julho deste ano, ela também se pronuncia. “O Murilo é um parceiro de bom humor sensacional. Nós nos divertimos muito. Sei que fiz muito bem aos homens com quem vivi. E eles a mim”, conclui.

A atriz também fala sobre o relacionamento com o cantor Fábio Júnior. “Quando conheci o Fábio, eu tinha 18 anos e ele, 39. Era um homem super interessante, com uma bagagem de vida imensa. Fiquei completamente apaixonada e vivi todas as emoções de um grande amor: desespero, saudades, ciúmes”, relembra.

Já o relacionamento com o ator e diretor José Wilker, afirma Guilhermina, lhe trouxe maturidade. “Depois veio o Zé [José Wilker], uma pessoa incrível, culta, tranquilérrima. Amadureci muito, passei a ter mais interesse pela vida, pela minha profissão”, admite ela, dizendo que o trabalho é sempre prioridade. “Largo qualquer coisa pelo meu trabalho: marido, casa. Preciso filmar dois meses no sertão? Ótimo. Adoro tudo o que tenho, mas quero viver a minha vida, não a dos outros”, diz.

Para a atriz, ter independência é fundamental na vida amorosa. “Hoje, aos 36 anos, concordo totalmente com o ditado ‘Não faça do amor um objetivo de vida’. Meu equilíbrio não depende de ninguém. Não é saudável mudar em função do parceiro. Quero compartilhar a minha vida com alguém, não virar um só. Individualidade é essencial”, afirma, garantindo que está em ótima fase, mesmo após a separação. “Estou muito feliz com a minha liberdade. Se eu não gravo de quinta a domingo, por exemplo, posso pegar um avião e ir para Nova York, meu lugar no mundo. Quando se tem filhos, isso acaba. Todos os meus maridos eram pais, então sou ‘mãe’ desde os 18 anos. Isso ajudou a diminuir muito a minha ansiedade por ter filhos e trouxe uma noção de profundidade disso”, explica. 

Ainda na entrevista, a atriz conta que o que a incomoda é a maneira como retratam sua vida amorosa. “Não gosto quando um site ou uma revista publica: ‘Guilhermina foi ao restaurante sem o namorado’. Pô, fazemos quinhentas coisas sem a pessoa! Preciso ficar grudada 24 horas por dia? Entendo a curiosidade sobre a vida das celebridades – eu mesma curto saber o que acontece com Johnny Depp, por exemplo - , mas evito ao máximo dar argumentos para qualquer um”, afirma.

Para finalizar, Guilhermina conta que, na vida real, é bem diferente das vilãs que interpretou na TV. “Sou ácida, irônica, malvadinha – no bom sentido, claro. Fiquei conhecida pelos meus papéis de vilã na televisão, mas sou uma comediante na vida real. Com bom humor, eu consigo tirar todas as informações de alguém – e sem que a pessoa perceba o que está falando”, revela.

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