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18/08/2009 - 21h41

Paris Hilton escapa de ter que indenizar investidores de filme

Miami, 18 ago (EFE).- Um juiz americano livrou Paris Hilton de pagar uma indenização de US$ 8,3 milhões aos investidores do filme "Universidade do Prazer", segundo a decisão judicial divulgada hoje.
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    Paris Hilton em cena de "Universidade do Prazer" (Pledge This!), de 2006


O magistrado Federico Moreno disse em sua decisão, emitida na segunda-feira, que "inclusive se Hilton tivesse descumprido o contrato, os danos reivindicados e o custo da produção estão baseados na especulação".

"Ninguém nunca sabe quanto pode um filme produzir e de fato muitos filmes independentes não vinculados a estúdios bem conhecidos falham em produzir dinheiro", argumentou o juiz em sua decisão de oito páginas à qual a Agência Efe teve acesso.

A sentença de Moreno foi emitida depois que, em julho, ele presidiu um julgamento de dois dias, em um tribunal de Miami, sobre uma ação interposta pela Worldwide Entertainment Group que buscava uma compensação de mais de US$ 8 milhões.

Os advogados dos litigantes alegaram que supostamente se perdeu dinheiro com o filme porque Paris, de 28 anos, não quis participar da promoção do longa depois da estreia da fita.

Paris testemunhou no julgamento e disse que fez de tudo para promover o filme, incluindo tapetes vermelhos, almoços e jantares com pessoas interessadas em comprar a produção, em apresentações aos fãs e entrevistas.

Os litigantes disseram que em 3 de junho de 2004 foi assinado um contrato com Paris Hilton Entertainment, Inc. (Phei) e com a própria Paris para a produção e distribuição da fita.

A Phei recebeu US$ 1 milhão, concordou em fornecer os serviços de atuação da socialite e garantir que ela fornecesse um serviço "razoável" de promoção e publicidade do filme, de acordo com o documento da ação.

Sobre a restituição desse pagamento por parte de Paris, o juiz Moreno mandou os advogados apresentarem mais documentação legal para emitir uma decisão.

"Embora essa restituição de danos também possa ser especulativa", o tribunal permitirá aos litigantes apresentar provas para determinar qual fatia do US$ 1 milhão pago a Paris estava em consideração por seus vários papéis no projeto, indicou o juiz.

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