Naomi Campbell presta serviços comunitários em Nova York como punição por ter atirado celular contra sua governanta durante uma discussão (19/3/2007)
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Nova York, 5 mar (EFE).- O motorista que teria sido agredido pela modelo Naomi Campbell em Nova York recebeu pressões para não denunciá-la, afirma hoje o jornal "New York Post", que cita fontes policiais.
"O motorista que disse ter sido atacado pela modelo recebeu pressões para que não apresentasse acusações, segundo fontes policiais, e depois emitiu um lamentável comunicado jogando a culpa da briga em si mesmo", diz o diário.
Na terça-feira passada, Miodrag Mejdina chamou a Polícia nova-iorquina acusando a modelo britânica de agredi-lo dentro do carro em que estavam.
Pouco depois, o motorista emitiu um comunicado no qual dizia que teve "uma discussão com Naomi Campbell" e que "reagiu de forma exagerada".
Na mesma nota, Mejdina pede desculpas a Naomi "pelo que a fiz passar".
Pouco depois, a modelo respondeu. Ela disse ter sido acusada "de um comportamento inaceitável" e que trabalhou "muito para corrigir minhas más ações anteriores e não vou ser refém do meu passado".
Além disso, Naomi disse que estava "satisfeita" com o pedido de desculpas do motorista.
Em 2006, a modelo teve que fazer serviço comunitário durante cinco dias por jogar o telefone celular numa ex-empregada.
Dois anos depois, foi condenada na Inglaterra a prestar 200 horas de serviço comunitário por agredir dois policiais no aeroporto de Heathrow, em Londres.
Em outro caso parecido, Naomi conseguiu um acordo judicial, em 2009, com uma ex-empregada doméstica que a acusava de agressão e maus tratos entre 2005 e 2006.