O médico Conrad Murray, que cuidou de Michael Jackson em seus últimos dias, deixa tribunal de Las Vegas (15/11/2009) |
Los Angeles, 23 mar (EFE).- A Promotoria que atua no caso da morte de Michael Jackson pediu aos tribunais para que suspendam a licença médica de Conrad Murray enquanto estiver acusado de homicídio culposo pelo falecimento do 'rei do pop', informou hoje o jornal "Los Angeles Times".
Médico particular de Michael durante seus últimos anos de vida, Murray ficou em liberdade após pagar fiança em 9 de fevereiro. Ele foi formalmente acusado de ter responsabilidade na morte do cantor, ocorrida em 25 de junho de 2009.
A autópsia determinou que Michael morreu devido a uma intoxicação aguda de medicamentos, especialmente do potente anestésico propofol, que Murray admitiu ter fornecido ao artista para, segundo suas palavras, ajudá-lo a dormir.
Um juiz de Los Angeles fixou uma fiança de US$ 75 mil, retirou o passaporte de Murray e o proibiu de receitar sedativos para seus pacientes.
O médico pagou a fiança e voltou ao trabalho à espera da audiência oral marcada para 5 de abril.
Ontem, vazou para a imprensa a informação de que um dos guarda-costas de Michael Jackson assegurou aos investigadores que Murray interrompeu as tentativas de reanimação horas antes de sua morte e atrasou a ligação aos serviços de urgência para recolher e separar os remédios presentes no quarto.
A porta-voz dos advogados de Murray, Miranda Sevcik, este vazamento foi uma "estratégia ridícula" da Promotoria porque "não têm segurança em seu caso para condenar" o médico. EFE