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10/02/2008 - 14h03

Paul McCartney e ex-mulher iniciam disputa sobre pensão

Por Paul Majendie

LONDRES (Reuters) - Paul McCartney e a ex-modelo Heather Mills vão se encontrar num tribunal britânico na segunda-feita, em sua disputa sobre qual o tamanho da fatia que ela abocanhará da fortuna do ex-Beatle.

Depois de um casamento que durou menos de quatro anos, acredita-se que Mills vá pedir cerca de 30 milhões de libras esterlinas da fortuna de McCartney, estimada em 825 milhões de libras esterlinas.

Peritos na legislação local dizem que McCartney, de 65 anos, ofereceu menos da metade do que pediu Mills, de 40 anos. Eles têm uma filha, Beatrice.

Sua briga na corte, a portas fechadas, deve durar cinco dias e a previsão é que o juiz opte por um valor intermediário entre o que ela pede e McCartney oferece.

O caso, umas das maiores ações de divórcio levadas a uma corte britânica, deve estabelecer parâmetros legais sobre quanto cônjuges de pessoas muito abastadas podem obter depois de casamentos relativamente curtos.

A amarga separação do casal, acompanhada pelo duro clarão dos holofotes da mídia, terá suas etapas finais na Corte 34 da ornamentada Corte Real de Justiça de Londres. Ali perto, a apenas duas cortes de distância, o colega roqueiro Mick Jagger entrou em disputa com sua primeira mulher, Bianca, para um acordo de divórcio.

No fim das audiências de McCartney-Mills, o juiz vai quase certamente guardar em segredo sua avaliação do caso e apresentar a decisão por escrito em outra data.

Mas o caso pode não terminar aqui. Qualquer um dos dois pode contestar a decisão na Corte de Apelações ou mesmo encaminhar a questão para a Câmara dos Lordes, o principal tribunal da Grã-Bretanha.

As duas opções têm desvantagens para McCartney e Mills -- todas as audiências seriam realizadas a portas abertas.

Em novembro passado, Mills rompeu com a empresa de advocacia que a aconselhava no caso de divórcio. Ela também perdeu seu principal assessor de imprensa, que se demitiu antes de ela dar uma série de entrevistas emotivas à televisão sobre seu divórcio.

"Tive 18 meses de total maltrato", disse Mills à GMTV, em uma entrevista na qual em vários momentos ela ficou com lágrimas nos olhos.

Mills disse que a constante pressão dos tablóides hostis quase a levou ao suicídio. "Eles me chamaram de prostituta, caçadora de fortunas, pessoa fantasiosa, mentirosa, de coisas dolorosas inacreditáveis", ela disse.

McCartney, aclamado na Grã-Bretanha como um ícone nacional por sua participação na mais famosa banda de música pop do mundo, não quis responder aos comentários.

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