Um ex-atendente da empresa de cruzeiros Royal Caribbean abriu processo contra John Travolta por assédio sexual e suborno. As informações são do site da revista "People".

Segundo o chileno Fabian Zanzi, Travolta tentou agarrá-lo e despi-lo, e ofereceu U$ 12 mil para que ele não contasse à ninguém sobre o fato, e disse: "Leve-me, eu vou cuidar de você, por favor", durante uma entrega de comida à sua cabine em junho de 2009, de acordo com a ação aberta na Suprema Corte Distrital dos EUA, no dia 21 de junho, em Los Angeles. Zanzi exige indenização, de valor ainda não especificado, por assédio e estresse emocional.

O advogado de Travolta, Marty Singer, negou todas as acusações. "Esta é outra ação ridícula com alegações sem fundamento", disse Singer. "É obvio que o Sr. Zanzi e seus advogados estão querendo seus 15 minutos de fama", completou.

Singer alega que Zanzi não menciocou qualquer tipo de assédio em seu relatório manuscrito à Royal Caribbean. "Essa omissão fala por si só, já é uma prova", declarou ele.

Do outro lado, o funcionário do cruzeiro disse que relatou o incidente imediatamente a um supervisor, mas que não era permitido "escrever qualquer informação sobre nudez e/ ou contato sexual", de acordo com o processo. Ele disse também que ficou isolado em uma sala até que Travolta deixasse o navio.

A empresa divulgou o seguinte comunicado sobre o caso: "Em junho de 2009, o Sr. Zanzi estava trabalhando como operador de telefone de serviço de quarto a bordo do Enchantment of the Seas. Sr. Zanzi não foi demitido pela Royal Caribbean, mas pediu o desligamento da empresa em 18 de maio de 2011".

Essa é a tarceira acusação por conduta sexual imprópria contra o ator. Recentemente, um massagista e o autor de um livro sobre encontros sexuais com Travolta também abriram ações do mesmo tipo. Segundo a revista, em maio, o primeiro desistiu de continuar com o processo devido às provas que estavam contradizendo a sua versão do fato. Por todas as vezes, o advogado Marty Singer negou as acusações.