Depois de ter o mandado de prisão revogado por dever R$ 100 mil de pensão alimentícia para a ex-mulher, Maria Cláudia Barbosa, o sertanejo Gian, da dupla Gian e Giovani, voltará a fazer shows na próxima sexta-feira (14), informou o advogado Aparecido Hernani Ferrreira, que defendeu o sertanejo no processo.

Nesta terça-feira, Gian falou pela primeira vez sobre o processo movido por sua ex-mulher, com quem ele tem um filho.

"Fico feliz que tenhamos conseguido resolver esta história da melhor maneira possível", escreveu Gian em um comunicado enviado à imprensa.

O cantor também afirmou que está grato pelo apoio que recebeu dos fãs e do irmão Giovani, que cumpriu os compromissos da dupla sozinho na última semana.

"Estou ansioso para chegar logo nas cidades de Águas da Prata, Diamantino, Lençóis Paulista, Luis Eduardo Magalhães e Cuiabá, onde faremos nossos próximos shows. Muito obrigado do fundo do coração. Vida que segue", escreveu Gian no comunicado.

Gian teve a prisão decretada na última terça-feira por falta de pagamento da pensão, mas a ordem foi revogada na última segunda, quando Gian pagou cerca de R$100 mil reais que devia à ex-mulher.

Processo
No processo, Gian alegou não ter condições financeiras para arcar com os custos da pensão – e teria inclusive pedido uma redução do valor para o equivalente a dois salários mínimos (R$ 1.244).

O Ministério Público, porém, não aceitou a justificativa do réu. A defesa de Gian chegou a apresentar três propostas de negociação, mas todas foram rejeitadas. O cantor também não teria pago a primeira parcela da renegociação da dívida, o que foi lembrado no processo.  

Azis José Elias Filho, advogado da ex-mulher de Gian, explicou que as propostas apresentadas pela defesa do cantor foram recusadas por apresentarem um valor muito baixo. “As propostas eram fora da realidade, não tinha como fechar”, afirmou.  

Segundo o advogado da acusação, Gian passou oito meses sem pagar a pensão. A ação teria sido aberta em novembro de 2011, quando a dívida era de aproximadamente R$ 3 mil, o que significa que o cantor não teria pago integralmente a então última pensão. O valor, porém, foi se acumulando conforme as pensões seguintes não foram pagas, em nenhuma porcentagem.