Bárbara Paz minimiza lista de "vipinhos": "todos somos, depende do momento"

Renato Damião

Do UOL, no Rio

Indicada como "vipão" em uma lista de convidados de um camarote do Rock in Rio, Bárbara Paz afirmou que não liga para esse tipo de classificação. "Sou uma atriz, uma pessoa como qualquer outra. Vip somos todos, dependendo do momento", comentou a atriz, que faz o papel de Edith, mulher de Félix, na novela "Amor à Vida".

"Estou achando graça, agora meu apelido é 'vipão'mini", brincou Bárbara. A organização do espaço vip explicou que não quis diferenciar os convidados entre "vipinhos" e "vipões" e sim os lugares para onde iriam - um camarote menor ou um camarote maior.

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Um dos citados na lista como "vipinho", Marco Pigossi disse que tinha objetivos de vida maiores do que ser 'vipinho' ou 'vipão'. "A imprensa deu uma conotação de negativo e positivo né? Eu realmente não ligo para isso", comentou o ator, que interpreta o galã Bento na novela das sete da Globo, "Sangue Bom".

O promoter David Brazil, que também foi citado na lista para o "vipinho", aceitou com bom humor a distinção. "Também trabalho como promoter e sei que eles têm que cumprir a vontade dos contratantes. E os contratantes querem famosos que atraiam muita mídia para o seu produto", explicou Brazil ao UOL.

Revelada pelo colunista social Bruno Chateaubriand, a lista separava os famosos entre "vipinhos" e "vipões". Entre os primeiros, ao lado de David Brazil, aparecem nomes como o do global Marco Pigossi, ator da novela das sete "Sangue Bom", e Milena Toscano, ex-"Fina Estampa". Já no time dos vipões aparecem Nathália Dill, Bárbara Paz e Mariana Rios, entre outros.

Sexto dia

O penúltimo dia de Rock in Rio foi encerrado com uma apresentação animadíssima - e de muito fôlego - do veterano Bruce Springsteen, que completa 64 anos nesta segunda (23). Apesar de repetir algumas estratégias já usadas em São Paulo, como abrir o show com música de Raul Seixas e cair literalmente nos braços da galera ainda nos primeiros minutos, Springsteen inovou ao executar, de ponta a ponta, todas as músicas do álbum "Born in the U.S.A", de 1984, um dos mais emblemáticos da carreira. A apresentação de quase três horas de duração teve ainda um medley de "Twist and Shout" e "La Bamba" na reta final, que não foi mostrado em SP.

Os principais shows do 6º dia resumidos em um "tuíte"
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Passaram também pelo Palco Mundo neste sábado dois exímios guitarristas da nova geração: John Mayer e Phillip Phillips, este último revelado no reality show musical "American Idol". Conhecido tanto pelas namoradas famosas quanto pelo talento no instrumento, Mayer fez um show digno de headliner capaz de abafar até os gritos mais ensurdecedores das fãs nas primeiras filas.

Como aconteceu em todos os dias do festival até agora, a abertura dos shows do Palco Mundo ficou por conta de uma banda da casa, desta vez o Skank. Sem lançar disco de inéditas desde 2008, os mineiros apostaram num repertório de grandes sucessos da carreira, como "Vamos Fugir", "Jackie Tequila" e "Vou Deixar", que contou com Nando Reis no palco. O rapper paulista Emicida também participou do show, que teve seu momento mais politizado no cover de "É Proibido Fumar". "Maconha é proibido, mas mensalão pode fazer de novo, né?", provocou o vocalista Samuel Rosa.

No Palco Sunset, conhecido pelos encontros, se apresentaram o cantor italiano Jovanotti com a carioquíssima Orquestra Imperial; os ex-Novos Baianos Moraes Moreira e Pepeu Gomes com a cantora Roberta Sá; e Ivo Meirelles, que recebeu Fernanda Abreu e Elba Ramalho para um show percurssivo, que também teve tom de protesto e abriu com integrantes de bateria de samba tocando o Hino Nacional com rosto coberto como black blocs e as famosas máscaras de Guy Fawkes popularizadas pelo grupo Anonymous.

O pernambucano Lenine fechou o Sunset em dose dupla: primeiro numa participação especial no show da banda de rock cigano Gogol Bordello e, em seguida, sozinho, apresentando canções de sonoridade mais "cool" como "Chão", "A Rede" e "Hoje eu Quero Sair Só".

Os principais shows do primeiro final de semana
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O festival

Com Iron Maiden e Slayer entre as atrações principais, a edição 2013 do Rock in Rio termina neste domingo após sete dias de shows. A primeira semana teve shows de Beyoncé, Muse e Justin Timberlake fechando as três noites. Mais roqueira, a segunda metade do festival começou na última quinta-feira, com shows do Metallica, que voltou ao festival após dois anos, Alice in Chains e os suecos do Ghost BC, que dividiram opiniões com sua apresentação repleta de provocações à igreja católica

Na sexta-feira, ficou com o roqueiro galã Bon Jovi a missão de encerrar a noite. O show de mais de duas horas teve ritmo arrastado e sofreu com dois desfalques: o baterista Tico Torres (substituído de última hora por causa de uma operação na vesícula) e o guitarrista Richie Sambora (demitido da banda recentemente por desavenças com Jon). Muitos fãs, no entanto, não se importaram. Uma delas subiu ao palco e até ganhou um selinho do cantor. 

A sexta-feira também teve shows de Nickelback e Matchbox Twenty. No Sunset, o destaque foi o show de Ben Harper, que estreou no Rock in Rio ao lado do lendário bluesman Charlie Musselwhite

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