Valesca Popozuda comentou a ajuda financeira que ofereceu à professora de Paraisópolis, para apresentar uma pesquisa sobre o funk brasileiro no exterior, e fez um "parênteses", lembrando que ela não teve a mesma oportunidade, que era a conclusão dos estudos.

"Eu amei o tema [da professora] e vi o quanto ela queria, o quanto ela sonhava. Falei assim 'poxa, é muito legal a pessoa ter esse esforço... Um dia eu não consegui concluir os meus estudos lá atrás, sair de casa novinha, tive que trabalhar. E dar essa oportunidade a ela de mostrar o meu funk, o nosso funk como cultura...", avaliou.

A pesquisa de Jaqueline Conceição, que fala sobre letras do funk brasileiro cantadas por mulheres, entres elas a própria Valesca, foi escolhida para ser apresentada em um congresso na Universidade Columbia, nos Estados Unidos. Jaqueline, que não tinha o dinheiro para poder viajar, fez uma vaquinha on-line, mas arrecadou apenas a metade dos 3.700 reais necessários.

O empresário de Valesca viu a matéria divulgada pelo site da Folha de S. Paulo e enviou o link à "diva do funk", que decidiu bancar a outra metade.

Ainda durante a atração de Fátima Bernardes, Valesca desconversou quando questionada sobre o preconceito em relação ao funk. "Ninguém agrada 100% e não serei quem irei agradar. Eu meu preocupo com o meu público. São eles que têm que gostar do meu trabalho. Eu procuro sempre mostrar a verdade para o meu público. E sempre terá um para criticar na vida. Mas assim, eu sempre busco crescer cada vez mais", concluiu.