Chris Brown teve sua condicional revogada na última terça-feira (15) por conta de vários problemas em que se envolveu recentemente, incluindo dois shows que acabaram em tiroteio, de acordo com a agência Associated Press. O cantor estava em condicional por conta de sua agressão à cantora Rihanna, em 2009.

Em seu parecer, o juiz James R. Brandlin notou que Brow saiu de Los Angeles sem permissão da Justiça, o que consiste em uma violação da condicional. Advogado de defesa de Brown, Mark Geragos disse que sua equipe aconselhou Brown erroneamente e disse ao artista que ele não precisaria de permissão para viajar para um show em San Jose, no dia 11 de janeiro. O juiz aceitou a explicação, mas disse que precisava suspender a condicional para manter controle sobre o caso.

Também foram citados como problemas o fato de Brown não ter conseguido completar as 1.000 horas de trabalho e a presença dele em dois eventos que resultaram em tiroteios. Brandelin ordenou que os oficiais de condicional investigassem o tiroteio mais recente – ocorrido no show de San Jose – e verificassem se há algum envolvimento com Brown.

O oficial de condicional Carlos Delgado escreveu em seu relatório que Brown tem feito escolhas "contraprodutivas". "Apesar de ele ter mostrado habilidade em cooperar durante longos períodos de sua condicional, Brown dá continuidade a um padrão de fazer escolhas contraprodutivas em relação ao seu sucesso na condicional. Há ainda a preocupação de que as pessoas sejam baleadas ou gravemente feridas quando ele faz um show ou comparece a eventos públicos".

Delgado aconselhou que Brown cumpra pena na prisão por ter violado a condicional. O juiz Brandlin determinou que Brown possa permanecer em liberdade até o dia 20 de março, quando deverá comparecer a uma audiência. Se nessa ocasião for concluído que o cantor violou deliberadamente a condicional, ele pode de fato ir para a prisão. Em 2014, ele passou três meses atrás das grades.