Quase 19 kg mais magro, Fernando Rocha diz que ainda representa gordinhos
Beatriz Amendola
Do UOL, em São Paulo
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Globo/Zé Paulo Cardeal e Reprodução/Instagram
Fernando Rocha em foto do começo do ano e em foto de maio, após o "Afina, Rocha"
À frente das câmeras do "Bem Estar", o apresentador Fernando Rocha encarou dois meses de dieta e exercícios e perdeu quase 19 kg. Um mês após o fim da dieta, que começou com o quadro intitulado "Afina, Rocha", ele tem mantido o novo peso – pouco mais de 91 kg – e se diz feliz. "Estou legal, animado. Já tem um mês e estou aí nas variáveis possíveis do peso", disse bem-humorado em entrevista ao UOL.
Mesmo com a silhueta mais fina, o jornalista ainda se considera um "representante dos gordinhos". "Eu estou do lado de cá, mas sei como é difícil manter. Então, continuo sendo estímulo. No 'Afina, Rocha', havia um monte de gente motivada a seguir, a pelo menos começar um projeto pessoal de mudança, a protagonizar um projeto pessoal de mudança e por isso continuo sendo representante dos gordinhos".
Além disso, o apresentador diz que luta diariamente contra o "pensamento de gordinho" na hora de escolher o que comer (ou não). "Agora, enquanto eu estou falando com você, tem um saquinho de biscoito de polvilho aqui no camarim. Eu quase que pego, como um gordinho pega. Tento o tempo inteiro não pegar esse biscoitinho, não atacar uma empadinha, uma coxinha".
Para perder peso, Rocha recorreu ao método Ravenna, que alia uma dieta hipocalórica – cortando carboidratos refinados, como pães e massas, e açúcar – a exercícios de fortalecimento muscular que impedem a perda de massa magra. Apesar de a dieta ser muito restrita, ele conseguiu segui-la sem sentir fome. "Tudo o que não fosse água, ar e alface, tinha muita restrição. Comia muito caldinho, muita saladinha. Dá para encarar sem ter fome. Eu aprendi que eu não tinha fome, tinha a vontade de comer. E fome é diferente da vontade de comer, é bem diferente".
De acordo com o jornalista, o processo de reeducação alimentar o fez refletir sobre a quantidade de alimentos que ingere. "É você saber o que não precisa comer: Aquele café da manhã exagerado, aquela quantidade de pãozinho, aquela quantidade de arroz. Aconteceu uma reeducação nessa postura, principalmente durante a semana, em que tem acordar cedo, fazer o programa, que exige muita disciplina no dia a dia. E aprendi que essas coisas são possíveis de serem feitas se você tiver um dia para dar uma liberada, o sábado ou uma sexta."
Nem as férias na Europa atrapalharam a disposição de Rocha em manter o peso. "Não tive restrição, mas sabe o que ajudou? A comida era um tempero desconhecido, a que você tinha que se acostumar, a cerveja não era tão gelada... Se as férias fossem no interior de Minas Gerais, aí eu estava em apuros. Já estou no peso que eu estava no inicio de maio. O preço da liberdade é a eterna vigilância. Estou firme no propósito. Maio é para os magros e junho é justo, bem justinho".
Casado com a jornalista Júlia Bandeira e pai de Rafael e Pedro, o apresentador do "Bem Estar" contou com o apoio da família durante todo o "Afina, Rocha". "Todos eles me deram um grande estímulo. Foram superimportantes. Minha mãe, a família inteira foi sempre muito presente", lembrou Rocha, contando que o resultado foi aprovado por todos.
Para quem quer seguir o exemplo, Rocha recomenda o autoconhecimento. "Acho que essa transformação é muito mais possível do que a gente imagina. É preciso encontrar o seu próprio start, o seu próprio começo, seu primeiro passo. Ele existe ela está te esperando. É igual atividade física: se você não encontrou uma que você goste, é porque não experimentou todas. Há uma feita sob medida para você, e a possibilidade só depende de uma única e exclusiva pessoa: você mesmo".