DJ aos 15, Ronald se orgulha de relação com mãe: "Apresentei namorado dela"

Marcela Ribeiro

Do UOL, no Rio

Ser filho de alguém muito famoso não é simples, ainda mais quando se é um dos herdeiros de Ronaldo Fenômeno. Ronald, o primogênito do ex-jogador e empresário, é fruto do casamento com Milene Domingues. Aos 15 anos, o adolescente conversou com o UOL sobre a boa relação com a mãe, a falta que sente de um contato mais constante com o pai e com seus primeiros voos solos, como o plano de se profissionalizar como DJ.

O adolescente cita com orgulho o companheirismo da mãe, Milene, de 36 anos, diz que ela é sua principal confidente e mostra que torce por sua felicidade: há cerca de quatro anos, ele deu uma de cupido e deu um empurrãozinho no namoro de Milene com o professor de jiu-jitsu Rubens Lopes, o Rubão.

"Fui eu que apresentei o namorado da minha mãe. Ele era meu segurança, trabalhava comigo, e depois que saiu da minha equipe a gente ficou amigo. Desde o início apoiei o namoro", conta Ronald, que garante não sentir ciúmes. "Ela tem mais ciúme de mim do que eu dela, mas ela é muito boa comigo."

Ronald conta que sua relação com a mãe ficou ainda mais estreita no período em que moraram em Barcelona. "Já que morei tantos anos sozinho com a minha mãe, acho que ela meio que tomou esses dois lugares, de mãe e de pai. Mas obviamente tem certos temas que só o pai pode dizer. Tem coisas que só posso falar pra minha mãe e outras, só com pai, mas peço mais conselhos para a minha mãe, ela sempre me acompanhou em tudo. Lá na Espanha éramos só eu e ela todo santo dia, não sei como ela não cansou de mim", brinca.

Reprodução/Instagram
Ronald com Rubão e a mãe Milene. Ele foi o responsável pelo romance

Família

Diferentemente da relação que tem com a mãe, Ronald só agora se vê mais tranquilo em relação a seu pai, o ex-jogador e empresário Ronaldo Fenômeno.

"Infelizmente não consigo ver meu pai com tanta frequência e teve uma época que eu o culpava por isso, ficava bravo com ele. Hoje eu já cresci um pouquinho e procuro dizer que não é culpa dele e que eu tenho que viver com isso e apoiá-lo sempre que possível. A nossa relação tem melhorado bastante nos últimos anos, e isso é muito bom porque a gente nem sempre foi assim".

O mesmo acontece com os irmãos, Alexander, Maria Sofia e Maria Alice. Ronald lamenta não vê-los com frequência, mas sempre que pode dá um jeito de encontrá-los.

"Não tenho tanto contato com meus irmãos quanto eu gostaria. Quando eu vou na casa do meu pai vejo minhas irmãs. E quando vou para o Rio brinco e jogo vídeogame com meu irmão", explica.

O peso de ser filho de um dos maiores jogadores do mundo, referência de muitos atletas, talvez seja o motivo pelo qual o garoto não manifestou interesse em se profissionalizar no futebol.

"Sempre gostei de jogar futebol, meu pai me influenciou muito. Quando eu morava na Espanha, eu jogava num clubezinho que era afiliado ao Real Madrid. Eu treinava, era mais como hobby. Gosto muito de jogar futebol no dia a dia, mas nunca pensei em levar isso a sério até pela expectativa que todo mundo ia ter de mim. Eu gosto, mas nunca gostei tanto para levar como profissão", justifica.

As semelhanças com Ronaldo, de 38 anos, ficam mais na aparência do que na personalidade. Além de não ter interesse em investir profissionalmente no futebol, o adolescente torcedor do Corinthians garante ser bem sossegado quando o assunto é mulher. Ele já teve uma namorada, mas o romance terminou em 2014.

Seu pai -- que atualmente namora a modelo Celina Locks -- já teve vários relacionamentos que se tornaram públicos: além de Milene, ele já foi noivo de Susana Werner, casado por menos de três meses com Daniela Cicarelli, teve um relacionamento relâmpago com Michele Umezu, mãe de Alex, namorou a modelo Raica de Oliveira, foi casado com Bia Antony, mãe de Maria Sofia e Maria Alice, e teve um relacionamento com a DJ Paula Morais.

Reprodução/Instagram/ronald_lima
Ronaldo e Ronald exibem o físico

"Não consigo me ver nesta mesma personalidade do meu pai [de ser namorador]. Sou bem mais tranquilo", esclarece ele, que no momento quer aproveitar a vida e se divertir.

As críticas sobre seu pai não incomodam sempre Ronald, a não ser quando começam a ficar mais pesadas, como foi o caso da declaração dada pelo ex-atacante em 2013 dizendo que "não se faz Copa com hospital".

"Tento não me importar muito porque crítica sempre vai ter, faz parte da vida dele. Só me importo quando essa crítica passa a ser ofensa, tanto pra ele quanto pra mim. Eu também recebi algumas críticas a partir deste comentário que ele fez e não entendo até hoje como é que eles surgiram para mim se o comentário foi dele. Eu tento não me importar muito porque essas ofensas vêm de gente que nunca vi, que nem me conhece e fala da boca para fora", conta.

Ronald diz que desde a infância sempre penou pela falta de liberdade, por ser filho de um atleta famoso: "Foi bastante complicado para mim, sempre teve muitas coisas negativas, mas depois de um tempo você começa a ver os lados positivos e tenta valorizar mais as vantagens. A falta de privacidade é o ponto principal no lado negativo", destaca.

"O cara no controle"

Ronaldo é um dos maiores incentivadores para que o filho leve adiante o desejo de se profissionalizar como DJ. Há cerca de quatro anos ele ganhou dos pais seu primeiro equipamento e pretende começar um curso no fim do ano para se especializar.

"Comecei a gostar de música eletrônica quando viajei com meu pai para Ibiza. Tinha muitos eventos lá, comecei a me amarrar e pensei como deve ser legal trabalhar como DJ, ser 'o cara' no controle, aí comecei a pesquisar sobre vários gêneros", conta.

"Meu pai já parou de contratar DJ já que tem um na família, né?", brinca.

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