Parte dos britânicos quer que Elizabeth 2ª ceda trono a William e Kate
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Andrew Stuart/Getty Images
Duque de Edimburgo, Rainha Elizabeth 2ª e o Príncipe William no Braemar Royal Highland Gathering em Braemar, Escócia (3/9/2005)
Londres, 10 abr (EFE) - Um terço dos britânicos gostaria que a rainha Elizabeth 2ª abdicasse no prazo de dois anos do trono e passasse ao seu neto William, segundo na linha de sucessão, e a Kate Middleton, noivos que vão se casar em 29 de abril, como indica uma pesquisa publicada neste domingo.
A pesquisa, feita por Panelbase para "The Sunday Times" com 2 mil adultos entre terça-feira e quinta-feira da semana passada, indica que 59% dos entrevistados preferem William como sucessor da soberana, ao invés de seu pai, o príncipe Charles, primogênito da rainha e herdeiro ao trono.
Esta pesquisa, que, conforme os analistas, reflete o fervor popular pelo casal às vésperas de seu casamento - o efeito "conto de fadas" -, difere de outra publicada neste mês pela revista política "Prospect".
A enquete da "Prospect" mostrava uma mudança de atitude histórica ao mostrar a preferência da maioria dos britânicos por Charles na frente de seu filho, supostamente, segundo os analistas, para que William tivesse tempo de desfrutar de seu casamento antes de assumir essa responsabilidade.
Em relação ao esperado casamento, "The Sunday Times" publica neste domingo que os embaixadores de "estados" como Coreia do Norte, Irã e Zimbábue foram convidados à cerimônia, apesar do convite enviado ao líbio, Muammar Kadafi, foi retirado no último momento.
Os diplomatas integram a lista de 200 convidados do Governo britânico, incluindo os 1,9 mil que assistirão à cerimônia religiosa na abadia de Westminster, no centro de Londres.
Cerca de 650 pessoas irão depois a uma recepção com música e canapés no palácio de Buckingham, das quais 50 foram convidadas pela rainha, 250 pelo príncipe Charles e a duquesa da Cornualha e uma centena pela família Middleton, segundo o periódico.
Só 300 pessoas estão convidadas para o jantar que será oferecido posteriormente pelo príncipe Charles, preparado, conforme o periódico, pelo chef suíço Anton Mosimann, e a participarem da festa que se desenvolverá em um dos salões.