Travolta diz ter prova de que não praticou assédio; mais massagistas podem processá-lo

Do UOL, em São Paulo*

O ator John Travolta tem uma prova de que não assediou sexualmente um massagista em Los Angeles no dia 16 de janeiro. De acordo com o site TMZ, que exibiu uma foto comprovativa, o ator estava em Nova York no dia do suposto ocorrido -- com quase quatro mil quilômetros de distância de onde o massagista disse que ocorreu o caso --, tanto que ainda existe um ticket do restaurante em que Travolta almoçou no dia, mostrando até a gorjeta de 100 dólares que ele pagou.

Nesta segunda-feira (7), um homem identificado com o apelido de "John Doe", acusou Travolta de assédio sexual e pediu US$ 2 milhões por danos e estresse emocional.

O rapaz afirmou que, durante uma sessão de massagem no Beverly Hills Hotel, em Los Angeles, o ator tirou a roupa e tocou em seu órgão genital e, ao pedir que lhe masturbasse, contou que parte de sua fama e posição atual se devem a "favores sexuais" que realizou no começo de sua carreira.
 

TMZ divulga foto de prova de Travolta

  • Reprodução/TMZ

No mesmo dia, os representantes de Travolta qualificaram o processo de "completa ficção" em comunicado divulgado e afirmaram que o ator não estava em Los Angeles quando supostamente ocorreram os fatos e que o massagista só procura "seus 15 minutos de fama".

Nesta terça, mais um massagista acusou o ator de tocar seus genitais e de se masturbar diante dele em um hotel de Atlanta, de acordo com a rede "CNN". O segundo homem, não identificado, afirmou ter sido assediado sexualmente por Travolta durante uma sessão de massagem no dia 25 de janeiro. Os dois massagistas possuem o mesmo advogado, Okorie Okorocha.

De acordo com o advogado, que falou ao TMZ na manhã desta quarta-feira (9), mais massagistas o procuraram com histórias similares e também deverão processá-lo. Ao ser perguntado sobre o álibi de Travolta, Okorocha questionou a informação, dizendo que os advogados do ator teriam admitido, num primeiro contato, que ele esteve em Los Angeles no dia do suposto assédio.

"Esta segunda acusação é tão absurda e ridícula quanto a primeira", comentou o advogado de Travolta, Martin Singer, em comunicado. De acordo com Singer, o advogado dos massagistas está buscando "ter seus 15 minutos de fama".

(com informações da agência EFE)

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