A aristocrata britânica Pamela Hicks, prima de segundo grau do Príncipe Charles, fez várias críticas à Princesa Diana em entrevista à revista "Vanity Fair" e a definiu como "realmente cruel".

"Ela tinha muito carisma, era bonita, era muito boa em criar empatia com o público em geral. Mas ela não tinha consideração nenhuma pelo marido e pela família. Muito pelo contrário", afirmou Lady Pamela.

De acordo com a aristocrata, a "Princesa do povo" era cruel com Charles, com quem ficou casada por 15 anos: "Ela era realmente cruel e dura com Charles. E, meu Deus, ele é um homem que precisa de apoio e encorajamento".

O relacionamento fez mal ao príncipe, de acordo com Lady Hicks, cuja filha foi uma das madrinhas do casamento de Charles com Diana. "O casamento o destruiu completamente. Ele estava cinza e fantasmagórico. Agora, é claro, ele desabrochou novamente", disse, referindo-se ao relacionamento dele com Camilla Parker-Bowles.  

Para a aristocrata, Diana teria se feito de vítima. "Ela fez todos acreditarem que ela havia sido jogada aos lobos. Quanta bobagem! Ela teve a dama de companhia favorita da Rainha, Sue Hussey, para ajuda-la e ensiná-la. Mas ela não queria que lhe falassem nada. Ao invés disso, ela queria ouvir música, dançar ou ir a algum concerto de jive".

"Ela não tentou", resumiu Lady Pamela, acrescentando que a fama teria subido à cabeça da Princesa. "Ela não precisava tentar porque via que as pessoas a admiravam mais e mais. Ela acreditou que era uma estrela", finalizou.

Diana e Charles tiveram dois filhos: William e Harry. Ela morreu após um acidente de carro em um túnel na saída do hotel Ritz em Paris no dia 31 de agosto de 1997. Seu namorado da época, Dodi al Fayed, e o motorista Henri Paul também foram vítimas fo acidente.