Filha de Joan Rivers processa clínica por morte de comediante

Do UOL, no Rio

Melissa Rivers, filha da comediante Joan Rivers, que morreu em setembro passado após complicações em uma cirurgia, entrou com uma ação contra a clínica Yorkville Endoscopy, informou a agência Associated Press.

A humorista e apresentadora Joan Rivers morreu aos 81 anos, devido a complicações em uma cirurgia nas cordas vocais que levaram a uma parada respiratória e danos cerebrais resultantes da falta de oxigênio.

Após uma investigação, a Junta Médica da Cidade de Nova York determinou que a morte de Joan foi resultado de uma "complicação médica previsível". 

Melissa contratou o escritório de advocacia Gair, Gair, Conason, Steigman, Mackauf, Bloom & Rubinowitz para investigar a morte de sua mãe. Segundo o site TMZ, o processo contra a clínica alega que Joan foi vítima de erro médico.

De acordo com o jornal "New York Daily News", Jeffrey Bloom, um dos advogados da família Rivers, acusou a equipe médica de agir de forma pouco profissional. 

"Se os doutores tivessem agido como médicos para Joan Rivers em vez de fãs, Joan Rivers ainda estaria fazendo o programa 'Fashion Police' na semana passada", disse Bloom, segundo o jornal. 

Morte e trajetória

Joan Rivers morreu no dia 4 de setembro, após uma semana em coma induzido. Ela parou de respirar durante um procedimento cirúrgico em suas cordas vocais em uma clínica e foi levada às pressas para um hospital.

Com o nome verdadeiro de Joan Alexandra Molinsky, ela era a mais ácida de uma geração de comediantes e apresentadoras de TV americanas, que inclui Lucille Ball e Phyllis Diller (já falecidas), assim como Carol Burnett. Nos últimos anos de sua carreira, Rivers ficou muito conhecida por suas inúmeras cirurgias plásticas. Em 2012, ela disse que tinha feito 734. A artista apresentava o programa "Fashion Police".

 

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