Jon Hamm, o Don Draper de "Mad Men", cumpriu condicional nos anos 1990 por ter se envolvido em um caso de trote violento ocorrido na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. A informação foi publicada pela agência Associated Press, que teve acesso a documentos jurídicos e da universidade na última quinta-feira (9).

Até então, Hamm nunca havia sido associado ao caso, que resultou no fim da fraternidade Sigma Nu. Um estudante entrou com ação judicial alegando que foi espancado, arrastado com um martelo, e que teve fogo ateado as suas calças. Segundo ele, Hamm participou do crime "até o final".

Atualmente com 44 anos, o ator foi acusado pelo trote e teve de cumprir uma condicional, mas nunca foi formalmente condenado. Uma acusação de agressão foi dispensada pelo tribunal.

De acordo com o processo movido por Mark Allen Sanders, Hamm ficou "furioso" quando o então estudante falhou em recitar coisas que deveria lembrar sobre ele e outros veteranos. O ator então ateou fogo às calças do rapaz, forçou seu rosto contra a terra e bateu nele com um remo. "Ele recua e então me bate com a mãe esquerda; ele me acerta bem no meu rim direito, exatamente sobre ele", disse Sanders.

O ex-estudante afirmou ainda que precisou de atendimento médico e deixou a universidade. De acordo com registros do tribunal, o processo teve início em 1991 e foi indeferido em 1993. Hamm entrou na universidade em 1989 e deixou a instituição no mesmo semestre em que aconteceu o trote. Em uma entrevista de 2008 para a revista "W", o ator disse que deixou a universidade após a morte de seu pai e retornou a seu estado natal, o Missouri.

A segunda parte da última temporada de "Mad Men" estreou nos Estados Unidos no último domingo. Antes da estreia, Hamm já havia se envolvido em polêmicas após a revelação de que ele passou um mês na reabilitação para tratar o vício em álcool.