"Não deixo de dormir por isso", diz Emílio Dantas sobre boatos com Paolla
Giselle de Almeida
Do UOL, no Rio
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Divulgação/TV Globo
O ator Emílio Dantas
A famosa vida de solteiro ainda é uma desconhecida para Emílio Dantas. Sim, solteiro. Recém-separado de Giselle Itié, o ator desmente qualquer rumor de envolvimento com a colega de elenco Paolla Oliveira e garante que tem aproveitado a nova fase para dormir, rever os amigos e mobiliar o novo apartamento, no bairro do Grajaú, no Rio. Fora isso, sua rotina se resume a estudar os textos de "Além do Tempo" e gravar no Projac.
"Eu fico chateado com tudo que é mentira. Se eu fizer alguma coisa e alguém descobrir, o problema é meu. Dei mole. Mas a história com a Paolla foi totalmente inventada. Você tem ela, que é uma mulher bonita, eu terminando um casamento e uma viagem de um mês pro Sul. Se eu fosse oportunista, é óbvio que eu ia criar uma história dessas", afirma ele, que diz ficar ainda mais incomodado porque os boatos envolvem outras pessoas.
"Quando é só comigo, fico puto, mas depois passa. Mas tem outra coisa: a gente não é tão importante. Não estou deixando de dormir por conta disso. Daqui a dez minutos as pessoas esquecem", diz ele, sem perder o bom humor.
Curioso é que é justamente a fofoca o motivo que ele aponta por seu personagem na novela das seis estar sendo tão odiado pelo público, que não aceita o comportamento obsessivo de Pedro em relação a Lívia (Alinne Moraes).
"Estão me xingando demais. Até tem uma torcida por ele, porque a novela, na verdade, tem muitos vilões. Pedro é só um cara passional que tenta tramar, mas não está matando ninguém, não está roubando. Ele faz fofoca. Isso o povo odeia! Se ele desse uma facada em alguém, estaria tudo certo. O Félix (personagem de Mateus Solano em "Amor à Vida") jogou um bebê na lixeira, e o povo achou o máximo", compara.
Será que o personagem tem chance de se regenerar na segunda fase da trama, que dará um salto de 150 anos? Se depender da vontade do intérprete, não precisa. "Ninguém sabe como vai ser a virada, a Elizabeth (Jhin, autora da trama) está segurando pra dar um susto. Não sei se ela vai partir para o óbvio, quem é mau vira bom. Como ele está sendo bem filho da mãe, torço para que ele se dê mal. Vai ser interessante", aposta.
Famoso por estrelar o espetáculo "Cazuza" no teatro, Emílio agora faz dobradinha na TV e no cinema, com o longa "Linda de Morrer", que estreou nesta quinta (20) e que tem como um dos temas principais a vaidade.
"Não sou muito chegado nessas coisas, enfeito mais meu carro do que eu. Mas acho que a ditadura da beleza não existe só para as mulheres não, existe para todo mundo. Basta ver a quantidade de gente tirando foto no espelho hoje em dia. Tem que ser mais assim, mais assado, tem que ser malhado, sarado. Mas celulite é besteira, só quem liga pra isso são as mulheres", garante.
Assim como a colega Gloria Pires, ele afirma que sua vaidade se resume ao trabalho. "Sou muito obsessivo, crítico pra caramba. Mas quando acerto gosto de curtir. Todo mundo tem ego, tem que saber lidar, tem que domar. Quando ganho um prêmio ou o que eu fiz deu uma repercussão, tiro umas duas horas e me acho o cara mais foda do mundo. Depois volto pra Terra", conta ele, que interpreta o psicólogo Daniel na comédia.