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17/11/2010 - 01h03

"Está no cemitério", diz Susana Vieira sobre processo de injúria movido pela mãe de Marcelo Silva

FÁBIA OLIVEIRA
Do UOL, no Rio
  • AgNews

    Susana Vieira chega ao Teatro Poeira para o 4º Prêmio Contigo! de Teatro, no Rio (16/11/10)

    Susana Vieira chega ao Teatro Poeira para o "4º Prêmio Contigo! de Teatro", no Rio (16/11/10)

A  noite não era dela. Na verdade, Susana Vieira só foi ao Teatro Poeira, na zona sul carioca, na última terça-feira (16), para entregar o troféu de melhor ator ao vencedor do 4º Prêmio Contigo! de Teatro eleito pelo júri popular. Mas, com sua alegria e sua roupa repleta de lantejoulas, a atriz foi a grande atração. "Não sei qual é a marca da roupa que estou usando hoje. Eu não uso grife, meu amor!", respondeu, ao ser perguntada sobre seus trajes. A atriz veterana só conteve o entusiasmo ao ser questionada sobre o processo de injúria movido por Regina Célia, mãe de seu ex, Marcelo Silva, contra a apresentadora Ana Maria Braga. "Esse assunto está no cemitério", desconversou.

O nome dos indicados ao prêmio que ia apresentar Susana também não sabia. Mas um outro repórter passou a cola. "Adoro jornalista que faz o dever de casa", agradeceu, em frente à TV.  O troféu ficou com Antonio Fagundes.

Susana chegou ao local da premiação sem o namorado, o ator Sandro Pedroso. "Ele está em casa porque está chovendo e preferiu não vir. Sandro está preparando umas panquequinhas para mim. Falei com ele para deixar no micro-ondas. Quando eu chegar, é só apertar o 'play'", disse a diva, se referindo ao botão "start", que inicia o aquecimento do alimento. 

Acomodada na primeira fileira, Susana fez questão de ceder seu lugar ao ator Sérgio Britto, de 87 anos, que chegou pouco depois de a cerimônia ter começado. Sérgio ganhou uma homenagem especial por conta de seus 60 anos dedicados aos tablados. Foi ela também quem ajudou Sérgio a descer do palco  depois que o ator recebeu seu prêmio.

Sozinho
Thiago Lacerda, que entregou o prêmio a Christiane Torloni na categoria melhor atriz eleita pelo júri popular, chegou sozinho ao Teatro Poeira. A mulher, a atriz Vanessa Lóes, ficou em casa cuidando de Gael e Cora. "Cora está com uma febrezinha e por isso a Vanessa não veio. Mas não é nada grave", contou.

  • AgNews

    Alexandra Martins e Antonio Fagundes em noite de premiação no Rio (16/11/10)

"Analfabyte"
Antonio Fagundes agradeceu o prêmio de melhor ator aos internautas que votaram através do site da revista. "É gozado eu ganhar um prêmio pela internet porque sou 'analfabyte'. Não tenho nem computador. De qualquer forma, ganhar um prêmio desse dá um sopro de vida a todos nós, que amamos o teatro". 

 No lugar da filha
Nicette Bruno foi até o Teatro Poeira representar a filha, Beth Goulart, que concorria na categoria de melhor atriz. Beth levou o troféu eleita pelo júri oficial, composto por críticos de teatro. "Receber um prêmio é sempre um momento de alegria. Mas representar uma filha cai por terra qualquer emoção mentirosa. Meu coração está saindo pela boca, gente!", disse Nicette. Beth estava cumprindo compromissos profissionais em Pernambuco e por isso não compareceu.     

Traída pelo vestido
Christiane Torloni escolheu um modelo tomara que caia para ir à premiação. Ao subir ao palco para receber seu troféu, Christiane começou a falar sobre o teatro quando se deu conta que o decote do vestido estava maior do que devia. A atriz pediu que Thiago Lacerda segurasse seu microfone, se virou para ajeitar o decote e continuou seu discurso. 

 O pingente de anjo de Cissa
A atriz Cissa Guimarães chegou ao local da premiação acompanhada de seu filho, João Velho. No pescoço, um pingente com a forma de um anjinho chamava a atenção. "Ganhei de um amigo do Rafael [Mascarenhas, filho da atriz,  que morreu em um acidente no Rio]. Agora eu uso esse pingente no lugar do meu tradicional brilhantinho", explicou. 

Ajuda dos números
Por conta da numerologia, a atriz Sheron Menezzes resolveu incluir mais uma letra "z" em seu sobrenome: “Estou vivendo um momento bom e achei legal contribuir com isso acrescentando mais uma letra no meu nome. Além do mais, fica chique...né?”, disse a atriz.

Veja abaixo a lista dos premiados:

VOTO DO JÚRI POPULAR

Melhor espetáculo – Drama

- "Corte Seco" (dramaturgia e direção de Christiane Jatahy)
- "O Diário de Anne Frank" (texto de Frances Goodrich e Albert Hackett, com adaptação de Wendy Kesselman e direção de Robert Castle)
- "Moby Dick" (de Herman Melville, com daptação e direção de Aderbal Freire-Filho)
- "Policarpo Quaresma" (de Lima Barreto, com Adaptação e direção de Antunes Filho)
- "As Pontes de Madison" (de Robert James Waller, com adaptação de Alexandre Tenório e direção de Regina Galdino)
- "Side Man" (de Warren Leight, com direção de Zé Henrique de Paula)

Melhor espetáculo – Comédia

- "Casting" (de Aleksandr Galin, com direção de Marco Antonio Rodrigues)
- "Cloaca" (de Maria Goos, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo)
- "Colapso" (texto e direção de Hamilton Vaz Pereira)
- "As Conchambranças de Quaderna" (de Ariano Suassuna, com direção de Inez Viana)
- "Do Fundo do Lago Escuro" (texto e direção de Domingos de Oliveira)
- "Seria Cômico Se Não Fosse Sério" (de Friedrich Dürrenmatt, com direção de Alexandre Reinecke)

Melhor ator

- Antonio Fagundes, por "Restos"
- Chico Diaz, por "Moby Dick"
- Eduardo Moscovis, por "Corte Seco"
- Marcos Caruso, por "As Pontes de Madison"
- Milton Gonçalves, por "O Diário de Anne Frank"
- Otávio Martins, por "Side Man"

Melhor atriz

- Beth Goulart, por "Simplesmente Eu -Clarice Lispector"
- Christiane Torloni, por "A Loba de Ray-Ban"
- Débora Duarte, por "Adorável Desgraçada"
- Mariana Lima, por "A Máquina de Abraçar"
- Marisa Orth, por "O Inferno Sou Eu"
- Sandra Corveloni, por "Side Man"

VOTO DO JÚRI OFICIAL

Melhor espetáculo – Drama

- "Corte Seco" (dramaturgia e direção de Christiane Jatahy)
- "O Diário de Anne Frank" (texto de Frances Goodrich e Albert Hackett, com adaptação de Wendy Kesselman e direção de Robert Castle)
- "Moby Dick" (de Herman Melville, com daptação e direção de Aderbal Freire-Filho)
- "Policarpo Quaresma" (de Lima Barreto, com Adaptação e direção de Antunes Filho)
- "As Pontes de Madison" (de Robert James Waller, com adaptação de Alexandre Tenório e direção de Regina Galdino)
- "Side Man" (de Warren Leight, com direção de Zé Henrique de Paula)

Melhor espetáculo – Comédia

- "Casting" (de Aleksandr Galin, com direção de Marco Antonio Rodrigues)
- "Cloaca" (de Maria Goos, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo)
- "Colapso" (texto e direção de Hamilton Vaz Pereira)
- "As Conchambranças de Quaderna" (de Ariano Suassuna, com direção de Inez Viana)
- "Do Fundo do Lago Escuro" (texto e direção de Domingos de Oliveira)
- "Seria Cômico Se Não Fosse Sério" (de Friedrich Dürrenmatt, com direção de Alexandre Reinecke)

Melhor ator

- Antonio Fagundes, por "Restos"
- Chico Diaz, por "Moby Dick"
- Eduardo Moscovis, por "Corte Seco"
- Marcos Caruso, por "As Pontes de Madison"
- Milton Gonçalves, por "O Diário de Anne Frank"
- Otávio Martins, por "Side Man"

Melhor atriz

- Beth Goulart, por "Simplesmente Eu -Clarice Lispector"
- Christiane Torloni, por "A Loba de Ray-Ban"
- Débora Duarte, por "Adorável Desgraçada"
- Mariana Lima, por "A Máquina de Abraçar"
- Marisa Orth, por "O Inferno Sou Eu"
- Sandra Corveloni, por "Side Man"

Melhor espetáculo – Musical Nacional

- "A Dama do Cabaré" (texto e direção de Marcus Vinicius de Arruda Camargo)
- "Era no Tempo do Rei" (de Ruy Castro, com adaptação de Heloisa Seixas e Julia Romeu, direção cênica de João Fonseca e direção musical de Delia Fischer)
- "Nara" (de Fernanda Couto e Márcio Araújo, com direção cênica de Márcio Araújo e direção musical de Pedro Paulo Bogossian)
- "Oui, Oui... A França É Aqui – A Revista do Ano" (de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche, com direção cênica de João Fonseca e direção musical de João Callado e Nando Duarte)
- "O Som da Motown" (de Cláudio Figueira e Renato Vieira, com direção musical e cênica de Fernando Lopez)
- "Vicente Celestino – A Voz Orgulho do Brasil" (texto e direção musical de Wagner Campos, com direção cênica de Jacqueline Laurence)

Melhor espetáculo – Musical em versão brasileira

- "Cats" (de Andrew L. Webber, com direção cênica de Richard Stafford e direção musical de Miguel Briamonte)
- "O Despertar da Primavera" (de Duncan Sheik e Steven Sater, baseado na obra de Frank Wedekind, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho e direção musical de Marcelo Castro)
- "A Gaiola das Loucas" (de Jean Poiret, com adaptação e direção cênica de Miguel Falabella e direção musical de Carlos Bauzys)
- "Gypsy" (de Arthur Laurents, com direção de Charles Möeller e Claudio Botelho e direção musical de Marcelo Castro)
- "Hairspray" (de Mark O’Donnell e Thomas Meehan, com direção cênica de Miguel Falabella e direção musical de Felipe Senna)
- "O Rei e Eu" (de Rodgers e Hammerstein, com direção cênica de Jorge Takla e direção musical de Jamil Maluf)

Melhor autor

- Bosco Brasil, por "Blitz"
- Carla Faour, por "Açaí e Dedos"
- Flávio Marinho, por "Além do Arco-Íris"
- Marcus Vinicius de Arruda Camargo, por "A Dama do Cabaré"
- Mário Viana, por "Hoje Tem Mazzaropi"
- Newton Moreno, por "Memória da Cana"

Melhor direção

- Aderbal Freire-Filho, por "Moby Dick"
- Alexandre Reinecke, por "Seria Cômico Se Não Fosse Sério"
- Charles Möeller e Claudio Botelho, por "O Despertar da Primavera"
- João Fonseca, por "Oui, Oui... A França É Aqui – A Revista do Ano"
- Jorge Takla, por "O Rei e Eu"
- Zé Henrique de Paula, por "Side Man"

Melhor cenário

- Bia Lessa, por "Adorável Desgraçada"
- Fernando Mello da Costa, por "MacBeth"
- Flavio Graff, por "Sonho de Outono"
- Jean-Pierre Tortil, por "A Música Segunda"
- Raul Mourão, por "A Máquina de Abraçar"
- Rogério Falcão, por "O Despertar da Primavera"

Melhor figurino

- Beth Filipecki, por "Amadeus"
- Claudio Tovar, por "A Gaiola das Loucas"
- Flavio Graff e Ronald Teixeira, por "A Marca do Zorro"
- Marcelo Olinto, por "Oui, Oui... A França É Aqui – A Revista do Ano"
- Marcelo Pies, por "Macbeth"
- Rosângela Ribeiro, por "Policarpo Quaresma"

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