A Justiça norte-americana estabeleceu nesta quinta-feira (2) que a promotoria de Los Angeles tem até o dia 10 de maio para investigar a clínica Morningside Recovery, onde Lindsay Lohan se internou para reabilitação sem a aprovação da corte. A informação é do site TMZ.

Condenada a 90 dias em reabilitação, Lohan iria para a clínica Seafield Center, em Nova York. Mas de última hora a atriz resolveu ir para o outro estabelecimento, na Califórnia, porque lá ela poderia fumar. O local, porém, não havia sido aprovado pelos promotores que cuidam do caso da atriz.

Em uma audiência na Corte de Los Angeles, o juiz Jim Dabney analisou documentos e disse que a clínica parecia aceitável, mas deu o prazo de oito dias para os promotores averiguarem a clínica. Enquanto isso, a atriz permanecerá no local.

Um dos promotores do caso, Terry White, criticou a instituição onde Lohan se internou, alegando que há diversas notícias que condenam o local.

Mark Heller, advogado da artista, não deu detalhes sobre a audiência, limitando-se a dizer que confia que sua cliente esteja bem na reabilitação.

Lohan foi condenada em março a passar três meses em uma clínica de reabilitação, a fazer 30 dias de trabalho comunitário e sessões de psicoterapia durante 18 meses em um acordo judicial por acusações decorrentes de um acidente de carro em junho de 2012 no sul da Califórnia.

Clínica não tem licença
Ainda de acordo com o TMZ, a clínica onde Lindsay Lohan está não possui uma licença de funcionamento válida.

A licença teria sido suspensa em 2012 pela falta de cuidado da clínica na prescrição de remédios e pelo fato de o local exercer outras atividades que iam além das permitidas pela licença.

Segundo Millicent Tidwell, um dos diretores do Departamento de Programas de Álcool e Drogas da Califórnia, a clínica Morningside não pode oferecer tratamento aos internos, apenas um ambiente de sobriedade.