Ex-stalker de Chico Buarque lança livro sobre frustrações amorosas

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/Facebook

    Heloisa Faissol lança segundo livro "Mirei no Príncipe, Acertei no Ogro"

    Heloisa Faissol lança segundo livro "Mirei no Príncipe, Acertei no Ogro"

Após participar da sétima edição do reality show "A Fazenda" e não emplacar como funkeira, Heloisa Faissol lançou recentemente o livro "Mirei no Príncipe, Acertei no Ogro". A obra relata as frustrações amorosas da socialite e de suas amigas na hora da conquista, além de dar dicas de abordagens românticas. Aos 44 anos, a socialite admite que já se deu muito mal na hora de investir em seus pretendentes e ainda comenta sobre a fase em que perseguiu Chico Buarque, chegando a subornar garçons do Leblon para obter informações do músico.

Cunhada de João Gilberto (Claudia, irmã de Helô, é casada com o compositor) e filha do famoso dentista Olympio Faissol -- que já teve como pacientes Fernando Collor de Mello, Frank Sinatra e Reynaldo Gianecchini -- a carioca não se orgulha do seu período "stalker".

"Graças a muita psicanálise recuperei meu amor próprio e hoje sei que ninguém pode possuir ninguém. Enfim, amadureci, nem penso mais nele, não como um homem para mim. Acho que tudo que aconteceu foi para eu aprender a largar de ser mimada. Nem tudo que queremos podemos possuir. Meu grande erro foi esse, não fiz nada eloquente para conquistar o Chico. Quis possuí-lo como se ele fosse um brinquedo de loja, e isso não funciona nas relações", afirma ela, que chegou a encher de beijos a porta da casa do músico e tudo o que conseguiu foi roubar-lhe um beijo.

Divulgação/Minas de Ideias
"Não fiz nada eloquente para conquistar o Chico. Quis possuí-lo como se ele fosse um brinquedo de loja e isso não funciona nas relações", reconhece Heloisa

Solteira, Heloisa está mais seletiva com os homens e está em busca de alguém para somar bons momentos e não suprir frustrações pessoais. Com a exposição, ela conta que tem sido mais cobiçada. "Não sei se isso se deve ao fato de eu ter me tornado uma pessoa mais pública ou ao fato de estar com uma energia melhor, mais equilibrada. Mas não procuro alguém para namorar ou casar, e sim, para me completar, me fazer feliz", conta.

Apesar de não ser adepta dos aplicativos de paquera, a escritora acredita que é possível reconhecer uma cilada só pelo texto. "Acho que é um radar para identificar ogros. Assim como outras redes sociais, pelo texto que a pessoa te escreve já dá para ter uma noção de quão ogro ele pode ser. A última cantada que recebi pelo Facebook foi assim: 'Vem pra cá, vem morar comigo, casa comigo?'. Uma pessoa que não te conhece pessoalmente e manda uma dessas só pode ser um ogro".

Ela, que já morou na Suíça e na França, estudou artes e frequentou os melhores colégios do Rio de Janeiro, acredita ser complicado para uma mulher independente lidar com o comportamento retrógrado da população brasileira. "Como toda mulher criada para ter opinião própria e ser independente, sempre tive dificuldade em lidar com o comportamento machista do brasileiro. Percebi que muitas mulheres e homens tinham perdido a noção de como abordar alguém sem se meter em uma roubada ou em uma tentativa frustrada", diz.

Após seu insucesso como artista plástica e "Helô Quebra Mansão", seu codinome no funk, a mãe do adolescente José Arthur Gerdes, de 18 anos, agora, pretende investir na carreira de apresentadora. "Acho que meu grande diferencial é ter coragem de ser eu mesma, coisa que a TV atual carece muito. Estou aberta a qualquer trabalho nessa área. Quero escrever e participar de atrações televisivas", diz.

Esse é o segundo livro da artista. Em 2012, ela escreveu "O Lixo do Luxo", no qual revelou episódios de sua vivência na alta sociedade e relatou curiosidades dos bastidores das badaladas festas que participava.

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