Tia de Jolie que sofria de câncer morre nos EUA, diz revista
Do UOL, em São Paulo
Debbie Martin, tia da atriz Angelina Jolie, que enfrentava uma batalha contra o câncer morreu na manhã de domingo (26). Os aparelhos que a mantinham viva foram desligados após ela sofrer um colapso esta semana. A informação foi divulgada por Ronald Martin, marido de Debbie, à revista "People".
Em uma declaração ao jornal "Sunday People", Martin contou que a morte da mulher era "uma questão de horas". "Ela teve uma convulsão e nós a levamos para o hospital. Eles desligaram o suporte de vida e nós estamos aqui, segurando sua mão. É apenas uma questão de horas. Ela é uma lutadora. Falei com Angelina para lhe contar o que está acontecendo. É um câncer de mama, mas acho que se espalhou por toda parte", explicou ele.
Há alguns dias, Debbie, que era irmã da mãe de Jolie, chegou a afirmar ser "muito favorável" à decisão de sua sobrinha que optou por uma dupla mastectomia. Uma fonte próxima à família alegou que ela teria tomado medidas semelhantes se soubesse sobre sua própria condição antes.
"Angelina estava muito próxima de Deb e fez tudo o que poderia fazer para ajudá-la. Deb foi muito favorável à decisão de Angelina de fazer a cirurgia preventiva", revelou a fonte. "Se ela soubesse antes o que descobriu tarde demais, teria feito a mastectomia dupla, bem como ter seus ovários removidos", acrescentou.
A mãe de Angelina, Marcheline Bertrand, morreu da doença em 2007, enquanto sua avó, Lois Bertrand, e bisavó, Virginia Gouwens, também morreram de câncer.
Escolha
No artigo intitulado My Medical Choice (minha escolha médica), Jolie explicou que sua mãe lutou contra o câncer por quase uma década e morreu aos 56 anos.
Ela disse que procurou garantir aos seus filhos que a mesma doença não a tiraria deles. "Mas a verdade é que eu tenho um gene falho, o BRCA1, que aumenta consideravelmente minhas chances de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário", disse.
Ela disse que os médicos estimaram que ela tinha um risco de 87% de desenvolver câncer de mama e de 50% de ter câncer de ovário.
"Decidi ser proativa e reduzir o risco o máximo que eu podia", afirmou a atriz, mãe de seis filhos.