A apresentadora Nigella Lawson deixou sua casa acompanhada de seus filhos após serem divulgadas imagens que mostram seu marido supostamente agredindo-a fisicamente, informa o jornal "The Mirror".

A informação teria sido dada por um porta-voz da família. Segundo ele, o marido de Nigella, Charles Saatchi, teria pedido à mulher que tirasse as crianças de casa "até a poeira abaixar".

Ainda de acordo com a publicação, Nigella foi vista deixando sua casa acompanhada do filho Bruno e carregando uma mala grande.

Questionada sobre o destino da apresentadora, o porta voz se limitou a dizer que "Eu posso esclarecer que ela deixou a casa com suas crianças."

Entenda o caso

Após a divulgação de fotos em que a cozinheira e apresentadora Nigella Lawson aparece sendo estrangulada pelo marido, o colecionador de arte Charles Saatchi, a polícia britânica afirmou que irá analisar o caso.

De acordo com o jornal "The Guardian", a polícia está fazendo questionamentos, mas ainda não registrou uma investigação formal sobre o caso, uma vez que não houve denúncia.

"Nós estamos conscientes dos relatos e estamos fazendo um inquérito para estabelecer os fatos – mas isso não constitui uma investigação. Não foi feita nenhuma denúncia e não falamos com nenhuma das partes", disse um porta-voz da Scotland Yard à imprensa britânica.

Marido diz ter segurado pescoço para "enfatizar um argumento"

Em entrevista ao jornal "Evening Standard", do qual é colunista, Charles Saatchi afirmou que agarrou o pescoço de Nigella apenas para "enfatizar um argumento".

"Há cerca de uma semana, nós estávamos sentados do lado de fora de um restaurante tendo um debate intenso sobre as crianças e  segurei o pescoço de Nigella repetidamente enquanto tentava enfatizar meu argumento", disse o colecionador de arte.

Saatchi, que é o segundo marido da cozinheira, continuou a se defender: "Não houve agarramento, era um bate-boca de brincadeira. As fotos são horríveis, e dão uma impressão muito mais drástica e violenta do que aconteceu. As lágrimas de Nigella foram porque ambos odiamos discutir, não porque ela havia se machucado."