Ron Weisner, ex-empresário de Michael Jackson, tentou sequestrar o cantor para levá-lo para a reabilitação e ajudá-lo a se curar do vício em analgésicos. A revelação, divulgada pela coluna Page Six do jornal "New York Post", foi feita no livro "Listen Out Loud", que será lançado no dia 3 de junho.

Na publicação, Weisner detalha que, em 2006, o vício de Jackson estava tão ruim que ele fugiu para o Bahrain, onde recebia dinheiro e drogas de dois príncipes. Após muitas conversas com La Toya Jackson, irmã de Michael, ela deu o aval para que o empresário levasse adiante um plano para sequestrar o cantor e tirá-lo do país.

"Era exatamente isso, um sequestro do outro lado do mundo", escreveu Weisner, acrescentando que o plano envolvia um avião, uma clínica de reabilitação, uma equipe e "mais dinheiro do que eu gostaria de admitir".

No último momento, porém, La Toya implorou para que ele desistisse da ideia: "Em retrospecto, provavelmente foi melhor assim, como um dos meus advogados apontou. Havia poucas dúvidas de que a lei veria isso mais como sequestro do que como uma tentativa de ajudar um amigo".

Segundo Weisner, nenhuma das intervenções para ajudar o Rei do Pop teve sucesso. "Havia outras pessoas na vida do Michael tentando fazer intervenções, mas nenhuma sequer chegou perto de ajudar", contou.

O empresário ainda afirmou no livro que viu Jackson dias antes de sua morte, em 2009. "Ele não parecia saudável há um bom tempo, mas aquilo era outro nível. Pensei 'ele parece um maldito prisioneiro de guerra'. Ele tinha esse olhar nos olhos dele... Um olhar de resignação, que dizia 'acabou' e isso partiu meu coração", acrescentou.