Depoimento de 2011 contradiz alegações de abuso sexual sofrido por cantora Kesha
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Kesha e Dr. Like se acusam mutuamente na Justiça norte-americana
A cantora pop Kesha disse há três anos, em um depoimento liberado para consulta na terça-feira (21), que a o produtor musical Dr. Luke nunca havia feito sexo com ela nem a havia levado a usar drogas, no mais recente episódio da batalha legal entre os dois antigos parceiros musicais.
Um advogado de Dr. Luke, cujo nome verdadeiro é Lukasz Gottwald, teve sucesso em pedir ao juiz de um tribunal de Nova York que abrisse os depoimentos de um processo de 2010 iniciado pelo ex-empresário de Kesha contra a cantora e produtora.
As declarações contradizem o processo de Kesha, cujo nome é Kesha Sebert, aberto na semana passada, acusando o produtor de tê-la forçado a "usar drogas e álcool para tirar vantagem dela sexualmente". No processo, ela alega que o produtor a drogou e a estuprou.
O advogado de Kesha, Marl Geragos, disse que a cantora, de 27 anos, tinha sido ambígua naquele depoimento e havia sido ameaçada por Dr. Luke caso ela mencionasse o alegado abuso sexual a alguém.
"Ela vai para reabilitação e para terapia e é capaz de ser forte agora", disse Geragos, acrescentando que as perguntas sobre as drogas e o sexo com o produtor provam que ela havia falado com seu ex-empresário sobre elas.
Em um depoimento de 2011, Kesha disse que ela não sabia se Dr. Luke, que produziu sucessos para estrelas como Katy Perry e Miley Cyrus, havia dado a ela "drogas que não poderiam ser compradas em uma farmácia", e disse que os dois nunca tiveram uma relacionamento íntimo.
Kesha tinha contrato com Dr. Luke desde 2005.