"Eu fiz minha parte, denunciei", diz Luana Piovani sobre ter sido agredida por Dado Dolabella

Do UOL, no Rio

  • Joao Sal/Folha Imagem

    Dado Dolabella e Luana Piovani em 2006

    Dado Dolabella e Luana Piovani em 2006

Luana Piovani usou sua página do Twitter nesta quinta (4) para comentar a decisão da 7ª Câmara Criminal do Rio envolvendo o caso de agressão entre a atriz e o ex-namorado, o ator Dado Dolabella, em 2008. Dado não será julgado com base na Lei Maria da Penha (11.340/2006). Os desembargadores consideraram o caso como "lesão corporal simples".

"Eu fiz minha parte,denunciei. Cabe a justiça brasileira fazer a parte dela. Eu fui cidadã e fiz o que devia ser feito, mas a grande bonança foi eu ter saído de perto do agressor", escreveu Luana no microblog respondendo à uma seguidora.

"Imagina ter um filho com ele? Ter que encontrá-lo sempre,conviver?! Ou ainda, contar para o filho num futuro não muito distante quem é seu pai. Que tipo de ser humano ele é. Frustrante para qualquer mãe", prosseguiu Luana que atualmente é casada com o surfista Pedro Scooby. O casal é pai do menino Dom, de sete meses.

O Ministério Público ainda vai definir o juizado que deverá decidir sobre a pena. Em setembro de 2011, Dado recorreu depois de ser condenado a dois anos e nove meses de prisão por ter agredido Luana e a camareira Esmeralda de Souza, dentro de um clube noturno no Rio.

Entenda o caso

Em outubro de 2008, Dado teria agredido Luana durante uma discussão em uma boate na zona sul do Rio. A camareira da atriz, Esmeralda Souza, também foi empurrada por Dado ao tentar separar o ex-casal.

Dado chegou a ser condenado a dois anos e nove meses de prisão em regime aberto pela 4ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Ele também foi obrigado a se manter 250 metros de distância de Luana. No Carnaval de 2009, o ator teria desobedecido a ordem, mas a Justiça o absolveu do crime em sentença julgada em 2012.

A Justiça também negou a indenização por danos morais pedida pela camareira Esmeralda. Em sua sentença, a juíza Lindalva Soares Silva disse que a ação não tem fundamento "pela ausência de dano moral" e que não houve excesso por parte do réu [Dado Dolabella].

Quando Dado foi condenado em primeira instância, Luana Piovani declarou que "representava as milhares de mulheres brasileiras que sofrem agressão".

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